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Inflação na Itália alcança seu nível mais alto desde 1985

A inflação disparou, principalmente, por causa da alta na energia, que disparou 50,9% em 2022

A nova primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni (C), ladeada pelo vice-primeiro-ministro e ministro da Infraestrutura Matteo Salvini (à esquerda) e vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores Antonio Tajani (à direita)A nova primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni (C), ladeada pelo vice-primeiro-ministro e ministro da Infraestrutura Matteo Salvini (à esquerda) e vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores Antonio Tajani (à direita) - Foto: Alberto Pizzoli / AFP

Os preços ao consumidor na Itália subiram em média 8,1% em 2022, impulsionados pelo aumento da energia, o mais elevado desde 1985 — de acordo com dados provisórios publicados nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).

A inflação disparou, principalmente, por causa da alta na energia, que disparou 50,9% em 2022, após uma alta de 14,1% no ano anterior.

Em 2021, a inflação aumentou apenas 1,9%, um dado que mostra como o fenômeno afetou a economia das famílias.

A alta de preços se desacelerou um pouco em dezembro, caindo para 11,6% ao ano, ante 11,8% em novembro.

O governo de extrema direita de Giorgia Meloni prometeu um aporte, em 2023, de mais de 21 bilhões de euros (US$ 22 bilhões) para medidas de apoio a famílias e empresas, ante o aumento dos preços da energia, de acordo com a lei orçamentária aprovada pelo Parlamento.

Em 1º de janeiro, porém, a primeira-ministra decidiu revogar a redução de 30 centavos de imposto por litro de combustível aprovada por seu antecessor Mario Draghi no ano passado. A decisão gerou protestos da oposição e de associações de consumidores.

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