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Educação

Inscrições para o Programa Futuras Cientistas são prorrogadas até a próxima segunda (17)

470 vagas estão abertas para alunas de 2º ano do ensino médio público e professoras da rede pública de ensino em todo o Brasil

Giovanna Machado, criadora do programaGiovanna Machado, criadora do programa - Foto: Wesley Souza/MCTI

A Imersão Científica 2021, do Programa Futuras Cientistas, teve seu prazo prorrogado até a próxima segunda-feira (17). Ao todo, são 470 vagas destinadas a alunas do 2° ano e professoras do ensino médio da pública de ensino em todo o Brasil. A ação é do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Para se candidatar no processo seletivo, as interessadas devem preencher um formulário disponível no site da Cetene e apresentar as documentações solicitadas no edital. Em dez anos de projeto, 205 estudantes foram atendidass pelo programa. 

As candidatas selecionadas receberão uxílio de R$ 483 e material de apoio.

A Imersão Científica foi criada em 2012, tendo como principal objetivo a inserção de meninas e mulheres em laboratório de pesquisas, aproximando-as do cotidiano de um cientista e das atividades da área. 

 “Muitas meninas não pensam neste campo de atuação porque não se veem representadas nele. Não sabem que ele é um espaço também para elas. Entrar em um laboratório é apaixonante. Então, nós damos esse empurrãozinho”, comenta a diretora do Cetene, Giovanna Machado, criadora do programa.

O projeto ocorrerá nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, entre os dias 3 a 31 de janeiro de 2023. O Acre e o Pará são exceções, por conta de seus calendários letivos. Nesses locais, o projeto irá de 20 janeiro a 17 de fevereiro e 6 a 24 de fevereiro, respectivamente.

Das vagas disponíveis, 160 são destinadas a alunas matriculadas em escolas regulares, 160 destinadas a estudantes de tempo integral, semi-integral ou do ensino técnico. As docentes contarão com 150 vagas e, no escopo geral, 10% das vagas são destinadas preferencialmente a pessoas com deficiência.

Mestre em Ciências Biológicas, atuando no Laboratório de Diagnose Fitossanitária (Ladif), do Cetene, a bióloga Raissa Guedes foi uma das estudantes que participaram da primeira edição do projeto em Pernambuco.  

“Apesar de ter sido uma criança curiosa e ter essa paixão pela ciência, venho de uma família com recursos financeiros limitados. Meus pais, por exemplo, não chegaram a cursar o ensino superior. Não tiveram a mesma oportunidade que eu tive”, revelou. “Essa oportunidade me permitiu vivenciar, pela primeira vez, o cotidiano de uma pesquisadora e enxergar que eu poderia ser tudo aquilo que queria. Isso mudou a minha trajetória", completou a ex-participante. 
 

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