Inteligência Artificial representa risco de "extinção" para humanidade, dizem especialistas
Declaração foi assinada por dezenas de especialistas, incluindo Sam Altma, dono da empesa que criou o ChatGPT
Os líderes mundiais devem se dedicar a reduzir "o risco de extinção" representado pela Inteligência Artificial (IA) — pediu, nesta terça-feira (30), um grupo de empresários e especialistas do setor de tecnologia.
A declaração, de apenas uma linha, foi assinada por dezenas de especialistas, incluindo Sam Altman, cuja empresa OpenAI criou o robô conversacional ChatGPT no ano passado, que permite criar obras de arte ou literatura, ensaios e manter um diálogo com um ser humano sobre qualquer assunto.
A Inteligência Artificial deve ser "uma prioridade global junto com outros riscos para a sociedade, como pandemias, ou guerra nuclear", explica o texto.
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Os críticos da Inteligência Artificial alertam para a possibilidade de um algoritmo assumir atividades essenciais para uma sociedade, como fornecimento de energia, ou defesa. Além disso, robôs conversacionais e outros aplicativos de IA podem causar milhões de perdas de empregos.
Esta declaração não é a primeira assinada por especialistas da indústria, que ao mesmo tempo em que investem e atraem bilhões de dólares em IA, declaram-se publicamente intimidados pelas possibilidades desta nova tecnologia.
Há dois meses, outras personalidades, como o bilionário Elon Musk, assinaram outra carta pública, na qual pediam uma pausa no desenvolvimento da IA até que pudessem garantir sua total segurança.