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SAÚDE

Interdição parcial do Barão de Lucena havia sido acordada com o Cremepe, afirma diretora do hospital

Serviços de baixa e média debilidade e cirurgias eletivas programáveis foram remarcadas por falta de material

Hospital Barão de LucenaHospital Barão de Lucena - Foto: SES/Divulgação

Iniciada na noite da quinta-feira (18), a interdição de parte dos serviços de saúde realizados no Hospital Barão de Lucena, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, já teria sido acordada com o Cremepe anteriormente. A informação foi dada pela diretora da unidade de saúde, Ana Paula Lucena, à Folha de Pernambuco. 

Segundo Ana Paula, a medida de contingência, que incluiu a remarcação de cirurgias de média e baixa debilidade, teria sido iniciada um dia antes da visita do órgão

"Nós havíamos tido uma conversa com eles nesta semana. Na ocasião, sinalizamos que tomamos uma medida interna de contingência na unidade, de modo que pudéssemos remarcar as cirurgias de média e baixa debilidade. Essa intervenção diz respeito a apenas uma parcela do nosso serviço e já é uma medida que havíamos tomado internamente um dia antes da última visita do Cremepe”.

A motivação para a interdição é o desabastecimento de insumos na unidade pública, fato que foi constatado durante a vistoria do conselho. Sobre a situação, a gestora do hospital, que assumiu o cargo no início deste ano, informou que está tomando medidas internas para garantir a prestação de serviço para a população. 

"No final do ano passado, houve um aumento de demanda. Eu assumi com o meu time no início deste ano e já estamos reformulando o setor de finanças e encaminhando todos os documentos para darmos andamento nos processos licitatórios para que os nossos estoques voltem a funcionar normalmente e possamos nos reabastecer”, afirmou.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Referência no Estado, o hospital recebe mensalmente uma média de 10 mil pacientes por mês. “Independente de qualquer coisa, nós entendemos que não queremos causar nenhum problema e não queremos cair em desassistência em nenhum momento”, completou Ana Paula.

Segundo a gestora, as compras para reabastecer o hospital só puderam ser liberadas nesta sexta-feira (19), com a reabertura do Efisco. O órgão, que estava fechado desde o ano passado, é responsável por reger o orçamento do Estado. 

"O orçamento foi liberado hoje para efetuarmos as compras. Nós já estamos atendendo às solicitações, estamos recebendo os insumos. Mas em larga escala, apenas a partir de hoje, com a liberação do orçamento", informou a diretora.

Sobre a alegação de que médicos estivessem realizando a compra de medicamentos por conta própria, Ana Paula afirmou que desconhece “completamente o fato”. A gestora informou, ainda, que solicitou que o “pessoal procurasse saber disso internamente, mas, até o momento, nenhuma resposta".

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