Irã acusa EUA de ter aprovado bombardeio contra consulado na Síria
O ataque de 1º de abril matou 16 pessoas, incluindo sete integrantes da Guarda Revolucionária
O chanceler do Irã acusou nesta segunda-feira (8) os Estados Unidos de terem aprovado o bombardeio da semana passada atribuído a Israel contra o consulado iraniano na capital síria, durante uma viagem a Damasco para inaugurar a nova sede diplomática.
O ataque de 1º de abril matou 16 pessoas, incluindo sete integrantes da Guarda Revolucionária, e destruiu o prédio, localizado ao lado da embaixada. O Irã, que apoia o governo sírio, prometeu vingar o ataque, que alimentou a tensão regional, exacerbada pelo conflito em Gaza.
O chanceler iraniano, Hosein Amir-Abdollahian, chegou hoje a Damasco e aproveitou a visita para se reunir com o presidente sírio, Bashar al-Assad. Irã e Síria responsabilizam Israel pelo bombardeio.
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Amir-Abdollahian afirmou hoje que os Estados Unidos também são responsáveis pelo ocorrido e têm que prestar contas: "O fato de os Estados Unidos e dois países europeus terem se oposto a uma resolução no Conselho de Segurança da ONU para condenar o ataque à embaixada iraniana é um indício de que os Estados Unidos deram aval ao regime sionista" para lançá-lo.
A subsecretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, negou qualquer envolvimento de Washington no ataque.