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Oriente Médio

Irã apoia 'legítima defesa da nação palestina', declara presidente do país

Ebrahim Raisi também alegou que Israel deve ser 'responsabilizado' pelo ataque terrorista deste sábado; Inimigo de Israel, Irã não reconhece a existência do Estado israelense

Pessoas examinam as ruínas de uma mesquita destruída em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, em 8 de outubro de 2023Pessoas examinam as ruínas de uma mesquita destruída em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, em 8 de outubro de 2023 - Foto: SAID KHATIB / AFP

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou que o país "apoia a legítima defesa da nação palestina", acrescetando que Israel deve ser "responsabilizado" pelo "ataque terrorista" que ocorreu na noite deste sábado, orquestrado pelo Hamas, grupo extremista armado que controla a Faixa de Gaza desde 2007. A declaração acontece após conversa entre o líder iraniano e os chefes do Hamas e da Jihad Islâmica.

Em uma mensagem dirigida à "nação palestina", informou a televisão da República Islâmica citada pela AFP, Raisi afirma que "o regime sionista e os seus apoiadores devem ser responsabilizados pela questão".

— Os governos muçulmanos devem juntar-se à comunidade muçulmana para apoiar a nação palestina — acrescentou.

Ainda no sábado, quando o grupo extremista armado iniciou o ataque terrorista, o Irã, maior inimigo de Israel e que não reconhece a existência do Estado israelense, já havia parabenizado os “guerreiros palestinos”.

O conselheiro do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, Yahya Rahim Safavi, declarou que o regime “vai estar ao lado dos combatentes palestinos até a liberação da Palestina e de Jerusalém”, de acordo com a agência de notícias Reuters.

O conflito, considerado o maior em 50 anos, já deixou quase mil mortos e mais de 4 mil feridos: são ao menos 313 palestinos morreram e quase 2 mil feridos com a reação das forças israelenses, segundo o Ministério da Saúde palestino em Gaza. Do outro lado, o levantamento mais recente aponta que há mais de 600 judeus mortos e 1.800 feridos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu um ataque "com todas as forças" contra Gaza que deixará a cidade "em ruínas". O governo de Israel instou a população palestina a deixar suas casas dentro de 24 horas e iniciou uma operação para evacuar os judeus que residem nos arredores da região.

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