ESCLARECIMENTO

Irã descarta hipótese de ato criminoso em acidente que matou o presidente

O Exército destacou que é necessário mais tempo para investigar as causas do acidente.

Líder supremo do Irã, Ali Khamenei, vota em segundo turno das eleições legislativas Líder supremo do Irã, Ali Khamenei, vota em segundo turno das eleições legislativas  - Foto: Atta Kenare/AFP

O Exército iraniano descartou a hipótese de que o acidente de helicóptero que matou o presidente Ebrahim Raisi e outras sete pessoas tenha sido um ato criminoso, informou a imprensa estatal nesta sexta-feira.

Raisi, o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, e outras seis pessoas, faleceram no domingo, quando o helicóptero em que viajavam caiu no noroeste do país, em uma área montanhosa e durante condições meteorológicas difíceis.

"Nenhum impacto de bala ou de outro foi observado nos destroços do helicóptero", afirma um relatório preliminar do Estado-Maior das Forças Armadas publicado na noite de quinta-feira pela agência oficial de notícias Irna.

"O helicóptero pegou fogo depois de colidir com uma área elevada", acrescenta o documento.

O relatório também afirma que "nada suspeito foi detectado durante as comunicações entre a torre de controle e a tripulação".

O texto afirma que o dispositivo seguia "uma rota planejada com antecedência" e seguia "o plano de voo previsto" antes do acidente.

O relatório também indica que os destroços do helicóptero foram localizados por drones na madrugada de segunda-feira, mas o relevo da região, "o nevoeiro e as baixas temperaturas" dificultaram o trabalho das equipes de busca e resgate.

O Exército destacou que é necessário mais tempo para investigar as causas do acidente.

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