irã

Irã e Iraque prometem cooperar na luta contra "terrorismo"

A promessa aconteceu no primeiro encontro entre o novo primeiro-ministro iraquiano e o presidente iraniano

Primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani e presidente Ebrahim RaisiPrimeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani e presidente Ebrahim Raisi - Foto: KHAMENEI.IR / AFP

Irã e Iraque estabeleceram, nesta terça-feira (29), como prioridades o combate ao "terrorismo", a manutenção da segurança mútua e a ampliação da cooperação econômica, coincidindo com a primeira visita oficial do novo primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani, a Teerã.

O premiê iraquiano foi recebido pelo presidente Ebrahim Raisi, que disse querer estreitar as relações entre ambos os países, afetadas pelas tensões derivadas dos ataques transfronteiriços do Irã contra grupos de oposição no exílio.

Al-Sudani chegou ao poder no mês passado, após um ano de disputas entre facções políticas para formar um governo após as eleições gerais de outubro de 2021.

"Da nossa perspectiva e da do governo iraquiano, a segurança, a paz, a cooperação e a estabilidade regional são muito importantes", declarou Raisi em entrevista coletiva conjunta.

"Consequentemente, a luta contra os grupos terroristas, o crime organizado, as drogas e outros tipos de insegurança que ameaçam a região depende da vontade comum das nossas duas nações", acrescentou.

"Nosso governo está determinado a não permitir que nenhum grupo, ou partido, use o território iraquiano para minar e perturbar a segurança do Irã", afirmou Al-Sudani.

Desde que os protestos eclodiram no Irã há mais de dois meses, as autoridades acusam os grupos de oposição curdos exilados no norte do Iraque de alimentar os distúrbios e efetuaram ataques transfronteiriços que deixaram vários mortos.

Veja também

Operação contra pirataria tira do ar 675 sites e 14 apps de streaming ilegal e prende suspeitos
Streaming ilegal

Operação contra pirataria tira do ar 675 sites e 14 apps de streaming ilegal e prende suspeitos

Macron afirma que "existe caminho diplomático" para o Líbano
Guerra

Macron afirma que "existe caminho diplomático" para o Líbano

Newsletter