Internacional

Iraque condena britânico a 15 anos de prisão por tráfico de antiguidades

O homem estava em posse de lascas de pedras e cerâmicas

Bandeira do IraqueBandeira do Iraque - Foto: Pixabay

Um britânico de 66 anos considerado culpado de tentativa de tráfico de antiguidades do Iraque foi condenado a 15 anos de prisão por um tribunal de Bagdá, que absolveu outro réu, um alemão de 60 anos.

A sentença prevista para o crime cometido por James Fitton "é a morte por enforcamento", mas o tribunal decidiu "mudar a pena para 15 anos de prisão devido à idade avançada do acusado", afirmou o juiz no veredicto. 

O advogado de Fitton anunciou que vai apresentar recurso. O tribunal considerou que "não encontrou evidências suficientes" para condenar o alemão Volker Waldmann. Os dois homens compareceram ao tribunal penal de Al-Karj em Bagdá vestidos com o macacão amarelo usado pelos prisioneiros no Iraque.

Questionados pelo juiz se eles se consideravam "culpados ou inocentes de tráfico de antiguidades", cada um deles respondeu: "Inocente".

James Fitton, geólogo britânico aposentado, e Volker Waldmann, psicólogo de Berlim, foram detidos em 20 de março no aeroporto de Bagdá com lascas de pedra e cerâmicas em sua bagagem.

Fitton e Waldmann estavam no Iraque em uma viagem organizada e não se conheciam antes.

A mala de Fitton continha 10 fragmentos de pedras e cerâmicas. Waldmann estava de posse de dois fragmentos que, segundo ele, foram entregues pelo colega de viagem.

O juiz considerou em seu veredicto que Fitton tinha "consciência" de que o local onde coletou os fragmentos era "um sítio arqueológico" e que é "ilegal" apropriar-se destes, o que significa que houve uma "intenção criminosa", o que foi negado por seu advogado.

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