Irmãos gêmeos organizaram festival atacado pelo Hamas; um morreu e o outro está desaparecido
Milhares de jovens participaram do festival perto do kibbutz de Reim, no sul de Israel, no sábado (7)
Os gêmeos Osher e Michael Waknin organizaram juntos o festival de música no sul de Israel, no qual mais de 250 pessoas foram massacradas por terroristas do Hamas no sábado (7). Osher foi enterrado nesta terça-feira (10) em Jerusalém, enquanto seu irmão Michael está desaparecido desde então.
Na sala de estar da família em Jerusalém, o “shiva”, os tradicionais sete dias de luto e rituais judaicos, começou em meio à dor e à angústia. Todos aguardam o primeiro sinal de vida de Michael, que pode ter sido feito refém por extremistas do movimento islâmico palestino Hamas.
"Ele vai voltar para casa. E espero que não tenha sido sequestrado, caso contrário sua perda nos matará" diz Ausa Meir, irmã dos dois homens, horas depois do funeral de Osher.
Osher morreu “parando balas por um amigo, por um irmão”, explica a franco-israelense de 32 anos, mãe de três filhos. Seu marido, um reservista do exército, foi convocado a lutar como milhares de homens israelenses para o front na manhã de sábado.
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Milhares de jovens participaram do festival perto do kibbutz de Reim, no sul de Israel, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, no sábado.
A festa transformou-se num massacre quando mil combatentes do Hamas cruzaram a fronteira, lançando uma ofensiva contra Israel utilizando veículos, barcos e até parapentes.
Até 250 pessoas foram massacradas, segundo a ONG Zaka, enquanto outras foram levadas à força para a Faixa de Gaza como reféns.