Inglaterra

Irmãs mais novas doam rim e células-tronco para manter a mais velha viva; entenda

Problemas de saúde vividos por Lesley Maston puderam ser superados graças à doação de rim e células-tronco

Lesley Maston (do meio) recebeu o diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda rara Lesley Maston (do meio) recebeu o diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda rara  - Foto: Lesley Maston/Reprodução/Redes Sociais

Duas irmãs mais novas doaram um rim e células-tronco para garantir a sobrevivência da irmã mais velha. Lesley Maston, atualmente com 60 anos, recebeu o diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda rara dez anos atrás, seguida de outras complicações graves de saúde e durante esse tempo pôde contar com a ajuda de Carole e Susan.

A moradora de Merseyside, na Inglaterra, passou por todo o tratamento com quimioterapia e precisou receber um transplante de células-tronco, para que ela pudesse gerar novas células sanguíneas. Suas irmãs, indicadas como doadoras em potencial, prontamente se ofereceram.

Só foram necessárias as células de Susan, que se tornou a doadora principal e por isso precisou adiar todo o processo de fertilização in vitro (FIV) pelo qual iria passar.

O transplante ocorreu com sucesso. Contudo, outra barreira se colocava no caminho da saúde de Lesley: um citomegalovírus (CMV), que se tornou um perigo para ela pois seu sistema imunológico estava enfraquecido.

— O vírus simplesmente me pegou. Minhas irmãs foram chamadas e disseram que eu poderia não sobreviver à noite, foi muito difícil. De alguma forma, eu sobrevivi, mas sei o quão perto cheguei de não estar aqui — conta Lesley em entrevista ao Express.

Durante a recuperação, ela foi informada que seus rins estavam falhando provavelmente devido aos medicamentos usados para tratar a infecção causada pelo vírus.

A partir disso, Lesley passou a fazer diálise todos os dias e após um período, os médicos sugeriram que ela fizesse um transplante. Suas irmãs se ofereceram para ajudá-la novamente.

— Susan queria me dar um de seus rins, mas eu disse 'absolutamente não! ' depois que ela me deu suas células-tronco. Como você pode pedir a alguém que salvou sua vida uma vez para fazer isso de novo? Carole se ofereceu imediatamente também, mas eu disse a ela para pensar sobre isso. Era algo enorme para ela fazer. Eu queria que ela soubesse no que ela estava se envolvendo — relembra.

Esta nova etapa durou três anos ao todo, pois o corpo da inglesa precisava se recuperar antes de passar por uma grande operação.

Mas Carole não desistiu de ser uma doadora quando chegou a hora da cirurgia acontecer. Desta vez, o transplante foi bem-sucedido e a saúde de Lesley se estabilizou com o novo rim provindo de sua irmã.

— Ela me devolveu minha qualidade de vida e me salvou também. Foi muito emocionante quando ela me viu pela primeira vez após o transplante. As lágrimas rolaram — afirma Lesley.

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