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Israel afirma que bombardeou depósito de armas do Hezbollah na Síria

A agência oficial de notícias síria, Sana, afirmou que "uma agressão israelense teve como alvo a zona industrial de Al Qusayr."

Pessoas verificam a destruição no local de um ataque aéreo israelense que teve como alvo a vila oriental de Bazzaliyeh, no distrito de Hermel, no vale de Bekaa, no Líbano, perto da fronteira com a SíriaPessoas verificam a destruição no local de um ataque aéreo israelense que teve como alvo a vila oriental de Bazzaliyeh, no distrito de Hermel, no vale de Bekaa, no Líbano, perto da fronteira com a Síria - Foto: Sam Skaineh / AFP

O Exército israelense bombardeou, nesta terça-feira (5), um depósito de armas do movimento libanês Hezbollah em uma localidade síria próxima à fronteira com o Líbano. Meios de comunicação estatais sírios informaram que edifícios residenciais foram atingidos pelo ataque.

O bombardeio, conforme informou o Exército israelense, foi realizado "contra instalações de armazenamento de armas utilizadas pela unidade de munições do Hezbollah na região de Al Qusayr."

"A unidade de munições do Hezbollah é responsável pelo armazenamento de armas no Líbano e recentemente expandiu suas atividades para a Síria, na área de Al Qusayr", acrescentou.

A agência oficial de notícias síria, Sana, afirmou que "uma agressão israelense teve como alvo a zona industrial de Al Qusayr."

O ataque "também atingiu alguns edifícios residenciais ao redor da zona industrial", completou a agência. Não foram registradas vítimas.

As áreas situadas ao longo da fronteira entre a Síria e o Líbano têm sido alvo de ataques cada vez maiores, já que Israel tenta impedir que o Hezbollah reponha seu arsenal após a escalada do conflito em setembro.

O principal ponto de passagem de fronteira, conhecido como Masnaa no lado libanês, ficou fora de serviço após um bombardeio israelense em outubro.

Além do conflito contra o movimento islamista palestino Hamas em Gaza, Israel conduz uma ofensiva no Líbano para combater o Hezbollah.

A formação político-militar, aliada ao Irã, abriu uma frente contra Israel há mais de um ano, em apoio ao Hamas, e desde setembro o confronto escalou para uma guerra aberta.

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