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GUERRA ISRAEL-HAMAS

Israel carece de 'provas de vida' dos reféns nas mãos do Hamas em Gaza

Aproximadamente 240 pessoas foram feitas reféns quando comandos do Hamas entraram em território israelense e lançaram um ataque que deixou 1.200 mortos

Conflito entre Israel e PalestinaConflito entre Israel e Palestina - Foto: Menahem KAHANA / AFP

Israel carece de 'provas de vida' dos reféns levados para a Faixa de Gaza pelo movimento islamista palestino Hamas, disse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, nesta terça-feira (14), após se reunir com a presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em Genebra.

"Até hoje, nenhum dos nossos reféns se encontrou com a Cruz Vermelha (…) não temos nenhuma prova de vida", disse Cohen em uma coletiva de imprensa na sede da ONU em Genebra, depois de se reunir com a presidente do CICV, Mirjana Spoljaric.

O chanceler afirmou que seu país enviou alimentos, água e medicamentos para Gaza, mas que, até agora, nenhum refém foi examinado pela Cruz Vermelha.

Quase 240 pessoas foram feitas reféns quando comandos do Hamas entraram em território israelense vindos da Faixa de Gaza e lançaram um ataque que deixou 1.200 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades de Israel.

Em resposta ao ataque do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que deixou 11.240 mortos, incluindo 4.630 crianças, segundo o Ministério da Saúde do movimento islamista que governa este território palestino.

Alguns familiares dos reféns estiveram presentes e mostraram cartazes com imagens de seus entes queridos e mensagens a favor de sua libertação.

O CICV destacou nesta terça-feira que não deixou de defender os reféns e que mantém diálogos diretos com o Hamas e com pessoas que têm influência sobre as partes envolvidas.

A organização indicou que continua pedindo informações sobre os reféns e seu estado de saúde. Também tenta esclarecer o destino das pessoas desaparecidas.

O chanceler israelense afirmou nesta terça-feira que a Cruz Vermelha deve "ser mais firme e mais clara nas suas declarações e exercer uma pressão mais forte".

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