Israel defende sua gestão de crise humanitária em Gaza
O país defendeu as medidas tomadas para facilitar a distribuição de ajuda na Faixa de Gaza frente às duras críticas sobre sua gestão da crise humanitária
Israel defendeu, nesta quinta-feira (7), as medidas tomadas para facilitar a distribuição de ajuda na Faixa de Gaza frente às duras e repetidas críticas sobre sua gestão da crise humanitária decorrente de suas operações militares no pequeno território palestino.
"Tentamos aumentar a ajuda humanitária e mais de 60 mil toneladas de ajuda entraram através de Rafah", passagem na fronteira com o Egito, disse à imprensa Elad Goren, chefe da Cogat, uma agência do Ministério da Defesa de Israel, que supervisiona as atividades civis nos territórios palestinos.
Israel "não será um problema" para a entrada de ajuda, que é um "assunto logístico" que depende da ONU, acrescentou.
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Goren também recordou a autorização dada para o ingresso de um "suplemento mínimo de combustível" considerado "necessário para evitar um colapso humanitário".
Desde o ataque perpetrado em 7 de outubro pelo grupo islamista palestino Hamas, que deixou pelo menos 1.200 mortos, a maioria civis, Israel impõe um bloqueio total e ataca incessantemente a Faixa de Gaza, reduzindo várias áreas a ruínas.
As operações militares israelenses causaram a morte de mais de 17.000 pessoas, majoritariamente crianças e mulheres, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde do Hamas, que governa Gaza desde 2007.
Na última terça-feira, o movimento islamista afirmou que o norte de Gaza se encontra em "estado de fome, devido à escassez de produtos alimentares essenciais".