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Israel derruba casa na Cisjordânia de palestino acusado de matar três mulheres

Forças israelenses o mataram em maio em Nablus, com outros dois palestinos

Palestinos inspecionam os destroços da casa de Moaz al-MasryPalestinos inspecionam os destroços da casa de Moaz al-Masry - Foto: Zain JAAFAR / AFP

O Exército israelense demoliu, nesta segunda-feira (4) na Cisjordânia ocupada, o domicílio de um palestino acusado de ter matado uma mulher britânica-israelense e suas duas filhas no ano passado.

A casa de Moaz al Masry, que foi derrubada pelas forças israelenses após o ataque de 7 de abril, foi demolida na madrugada, segundo testemunhas palestinas e o Exército.

Segundo uma testemunha, o Exército israelense isolou o bairro de Al Makhfiya, em Nablus, e cercou o edifício. Depois, explodiu o apartamento familiar de Masri.

Masri foi acusado de matar, no nordeste da Cisjordânia em 7 de abril de 2023, três britânica-israelenses: Lucy Dee, de 48 anos, e suas filhas Rina e Maia, de 16 e 20 anos, que viviam na colônia israelense de Efrat, perto de Belém.

As forças israelenses o mataram em maio em Nablus, junto com outros dois palestinos. O Hamas indicou na época que os três homens eram membros de seu braço armado.

Antes da destruição do imóvel, o Crescente Vermelho palestino retirou muitos moradores do edifício, entre eles crianças, e cuidou de cerca de 15 pessoas depois que as forças israelenses lançaram gás lacrimogêneo.

Israel apresenta a demolição de casas de autores de ataques contra Israel como uma medida para dissuadir os palestinos que planejam atentados.

A violência na Cisjordânia, um território palestino ocupado por Israel desde 1967, disparou desde o início da guerra em Gaza entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro.

Desde que começou o conflito, ao menos 420 palestinos morreram neste território pelas mãos das forças israelenses ou de colonos, segundo dados do Ministério da Saúde com sede em Ramallah.

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