Israel divulga imagens de agentes pondo disfarces para operação que matou integrantes em hospital
Operação no hospital Ibn Sina, em Jenin, provocou denúncias de violação de direitos internacionais
A Agência de Segurança de Israel publicou, nesta sexta-feira (2), imagens de bastidor da preparação dos agentes que atuaram na operação que matou três terroristas palestinos no hospital Ibn Sina, em Jenin, no norte da Cisjordânia. A operação, cercada de polêmica por buscar alvos dentro de uma instalação hospitalar, foi denunciada por autoridades palestinas como um crime de guerra.
A polícia de fronteira de Israel confirmou que três palestinos foram mortos na operação realizada por integrantes da unidade à paisana, sob disfarce. Imagens do circuito interno do hospital mostram cerca de 10 militares disfarçados, incluindo três com roupas femininas e dois vestidos como parte da equipe médica, vasculhando um corredor hospitalar empunhando fuzis.
O grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, confirmou que um dos três mortos no hospital Ibn Sina era um membro que atuava na Cisjordânia. A Jihad Islâmica afirmou que os outros dois eram seus integrantes e que um deles recebia tratamento médico no hospital.
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Na terça-feira, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, compartilhou o vídeo da operação e parabenizou as forças que realizaram a operação: "Que todos os nossos inimigos saibam que nossas forças atuarão em todos os lugares e por todos os meios para proteger nossos cidadãos e o Estado de Israel".
Em comunicado, o Exército israelense identificou os homens mortos como Mohammed Jalamneh, Mohammed Ghazawi e seu irmão Basel Ghazawi. Alegou que Jalamneh planejava realizar um "ataque inspirado pelo massacre de 7 de outubro" e que os outros "dois terroristas que estavam escondidos com ele no hospital foram neutralizados". Também afirmou que ele era conhecido por distribuir armas e munições para ataques a tiros.