Israel diz ter destruído túnel subterrâneo de 2,5 km usado pelo Hamas; vídeo
Segundo os militares, soldados da Brigada de paraquedistas localizaram uma série de "poços" que conduziam à rota do túnel subterrâneo
As Forças de Defesa de Israel (IDF) usaram as redes sociais para anunciar, neste domingo (17), que seus engenheiros de combate teriam destruído um túnel subterrâneo com 2,5 km de comprimento, utilizado pelo Hamas para transitar entre o norte e o sul de Gaza.
Imagens 3D
Em dezembro, as Forças de Defesa de Israel divulgaram imagens 3D que representariam uma rede de túneis subterrâneos usada como base do Hamas, em Gaza.
Segundo os militares, soldados da Brigada de paraquedistas localizaram uma série de “poços” que conduziam à rota do túnel subterrâneo, que foi “significativamente” destruído.
No domingo, o Exército israelense divulgou ter encontrado o “maior túnel” subterrâneo construído pelo grupo Hamas na Faixa de Gaza, que termina próximo ao território de Israel.
— Esta extensa rede de túneis, que se divide em várias ramificações, tem mais de quatro quilômetros de extensão e chega a 400 metros do ponto de passagem de Erez, — informaram as Forças Armadas israelenses em comunicado.
Nas redes sociais, as autoridades compartilharam um vídeo que mostra o túnel por dentro. Confira o vídeo:
Segundo um fotógrafo da AFP que entrou no túnel, o local é espaçoso o suficiente para a circulação de veículos no interior.
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O território em questão fica entre Israel e o norte de Gaza. O túnel é equipado com sistemas de canalização, eletricidade, esgoto, ventilação e trilhos; além das armas encontradas. De acordo Israel, a construção custou milhões de dólares.
Desde 2007, quando o grupo islâmico palestino Hamas assumiu o governo na Faixa de Gaza, uma série de túneis subterrâneos tem sido construídos na região para contornar o bloqueio estabelecido por Israel.
Os ataques do Hamas em 7 de outubro resultaram na morte de 1.140 pessoas em Israel, incluindo civis, enquanto os ataques retaliatórios de Israel resultaram na perda de vida de 18.800 palestinos em Gaza, incluindo mulheres e menores, de acordo com dados das respectivas autoridades.