Israel mata comandante do Hezbollah; conversas por cessar-fogo em Gaza prosseguem
O Hezbollah admitiu a morte de Hassin
Israel matou Ali Ahmed Hassin, um comandante do Hezbollah, em ataque aéreo na vila de Sultaniyeh, sul do Líbano, no início desta segunda-feira (8). Com isso, o país amplia sua campanha militar contra o grupo apoiado pelo Irã, enquanto as conversas pelo cessar-fogo na Faixa de Gaza dão sinais de progresso.
O Hezbollah admitiu a morte de Hassin. Militares israelenses o descreveram como um comandante de brigada que havia realizado "vários lançamentos" na direção do território de Israel nos últimos seis meses. Outros dois membros do grupo libanês foram mortos.
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Os ataques ocorreram horas após negociações de um cessar-fogo e pela libertação dos reféns restantes mantidos pelo Hamas serem retomados no domingo, no Cairo.
O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), William Burns, se reuniu com mediadores do Catar. Israel sofre pressão crescente por uma trégua no conflito, em seu sétimo mês. Mas embora o país mantenha conversas sobre um cessar-fogo, continua a atacar inimigos pela região, do Hezbollah e graduados oficiais do Irã na Síria.