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MUNDO

Israel rejeita investigação sobre morte de funcionários de ONG em Gaza

A embaixada israelense respondeu que documento 'omitiu detalhes cruciais' do episódio

Um dos veículos do comboio da ONG World Central Kitchen atingidos por mísseis israelenses na Faixa de Gaza Um dos veículos do comboio da ONG World Central Kitchen atingidos por mísseis israelenses na Faixa de Gaza  - Foto: AFP

Israel refutou nesta segunda-feira uma investigação australiana sobre a morte de sete funcionários de uma ONG na Faixa de Gaza, afirmando que o relatório "incluiu tergiversações" e "omitiu detalhes cruciais".

Os funcionários morreram em abril, quando um comboio da ONG americana World Central Kitchen foi atingido por engano durante um bombardeio de Israel a Deir al Balah.

Seis dos funcionários eram estrangeiros, e um era palestino. Entre eles estava a australiana Lalzawmi Frankcom.

 

Divulgado na última sexta-feira, o relatório australiano aponta que o bombardeio foi "um erro grave, causado por má identificação, erros em tomadas de decisão e violações das normas de combate e dos procedimentos operacionais".

A embaixada israelense em Camberra respondeu que o documento "incluiu, lamentavelmente, algumas tergiversações, e omitiu detalhes cruciais", como a disposição do Exército a cooperar.

"As Forças de Defesa de Israel assumiram total responsabilidade pelos erros graves que levaram ao incidente trágico da noite de 1º de abril", ressaltou a embaixada.

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