Itália supera um milhão de casos do novo coronavírus
O país da Europa mais castigado pela Covid-19 registrou 33.000 novos casos nas últimas 24 horas
A Itália superou um milhão de casos confirmados do novo coronavírus e registrou a morte de quase 43.000 pessoas desde o início da pandemia, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (11).
O país da Europa mais castigado pela Covid-19 registrou 33.000 novos casos nas últimas 24 horas, elevando o total de infectados a 1.028.424.
Com pouco mais de 60 milhões de habitantes, a Itália é o décimo país a cruzar o limiar de um milhão de casos, depois de Estados Unidos, Índia, Brasil, Rússia, França, Espanha, Argentina, Reino Unido e Colômbia.
Leia também
• Itália vai impor toque de recolher noturno em todo o país
• Itália tem novo recorde de notificações de casos
• Covid-19: Itália reforça restrições após recorde de novos casos diários
A taxa de positividade dos testes é de 14,6%, segundo informação oficial.
A região mais afetada continua sendo a Lombardia, com mais 8.180 casos positivos, seguida da Campânia (+3.166) e do Vêneto (+3.082).
Alarmante foi o aumento das internações, com um número recorde de 29.444 pacientes hospitalizados com sintomas da Covid-19.
Trata-se do maior número de internados desde o início da pandemia e supera o de 4 de abril, quando foram registrados 29.010 internados, lembrou o jornal Il Corriere della Sera em seu site.
Há 3.081 pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva, o que levou os médicos a emitirem em alerta.
"As instalações estão à beira do colapso", enfatizaram em um comunicado.
Diante do número crescente de casos e internações, que ameaçam sobrecarregar as unidades de terapia intensiva, médicos e especialistas pedem que todo o país respeite o confinamento.
Em entrevista ao jornal La Stampa, o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, reconheceu que, apesar dos pedidos, quer "evitar o fechamento de todo o território nacional".
"Monitoramos constantemente a evolução da contaminação, a reatividade e a capacidade de resposta do nosso sistema de saúde", explicou.