Joe Biden cumpre promessa de vacinar 100 milhões de americanos antes do prazo previsto
Já foram aplicadas 118,3 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 nos EUA
O presidente Joe Biden cumpriu, nesta sexta-feira (19), 41 dias antes do prazo previsto, a promessa de administrar 100 milhões de doses das vacinas contra o coronavírus nos Estados Unidos, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Em 14 de janeiro, seis dias antes de assumir a Casa Branca, o democrata havia prometido colocar "100 milhões de doses de vacina contra a Covid nos braços da população americana" até seu centésimo dia no cargo.
A campanha de imunização nos EUA, porém, ultrapassou a marca nesta sexta, o 59º dia de Biden na Presidência. O último balanço divulgado pelo CDC mostra que, no total, 118,3 milhões de doses foram aplicadas desde que a primeira equipe de profissionais de saúde de Nova York foi vacinada em 14 de dezembro, ainda no governo de Donald Trump.
Leia também
• Ministério da Saúde assina contratos para obter 138 milhões de doses de vacinas da Pfizer e Janssen
• Biden responde a carta de Bolsonaro e defende colaboração em pandemia e clima
• Europa aprova vacina da Janssen, que requer só uma dose
Até agora, 77,2 milhões de pessoas receberam ao menos uma dose do imunizante e 41,9 estão completamente vacinadas - porque receberam as duas aplicações da vacina da Pfizer ou da Moderna ou a dose única da vacina da Johnson & Johnson.
Em média, o país tem aplicado 2,46 milhões de vacinas por dia e ocupa a nona posição entre as nações que administraram mais doses em relação ao tamanho da sua população - são 349,6 a cada mil habitantes. O primeiro do ranking é Israel (1.112,7), e o Brasil é o 60º, com índice de 61,2.
Quando Biden fez a promessa, em janeiro, menos de um mês depois do início da campanha de imunização, a média móvel de casos confirmados nos EUA ainda estava próxima do pico de mais de 250 mil infecções diárias.
Desde então, a queda foi bastante acentuada, de modo que o índice registrado nesta quinta-feira (18) foi de 54,6 mil novos casos - redução de mais de 78%. Os EUA ainda ocupam, porém, o primeiro lugar na lista nada honrosa de países com os maiores números de contaminados e mortos pela Covid-19.
Desde o início da pandemia, foram mais de 29,7 milhões de casos confirmados e quase 541 mil óbitos, de acordo com os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.