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Jordânia

Jordânia faz lançamentos aéreos de ajuda humanitária para população de Gaza

Os lançamentos foram realizados a partir de "quatro aviões C-130, incluindo um das forças armadas francesas"

Fronteira de Gaza Fronteira de Gaza  - Foto: Jack Guez/AFP

A Jordânia indicou, nesta segunda-feira (26), que havia realizado lançamentos aéreos de material de ajuda e alimentos na Faixa de Gaza, onde há uma grave crise humanitária devido à guerra de Israel contra o movimento islamista Hamas, que governa o território palestino.

O Exército jordaniano detalhou em um comunicado que havia realizado "quatro lançamentos aéreos de material de ajuda à população de Gaza", por ordem do rei Abdullah II.

A operação tem como objetivo "encaminhar ajuda diretamente à população, lançando-a ao longo do litoral da Faixa de Gaza, de norte a sul", detalhou.

Trata-se de "material de auxílio e de alimentação, incluindo comidas prontas para o consumo com grande valor nutritivo, a fim de aliviar o sofrimento da população da Faixa de Gaza", acrescentou.

Os lançamentos foram realizados a partir de "quatro aviões C-130, incluindo um das forças armadas francesas".

A Jordânia realizou 16 operações de lançamento de ajuda humanitária e médica, principalmente para um hospital de campanha jordaniano no norte da Faixa, desde o início da guerra entre Israel e Hamas em 7 de outubro.

A ONU calcula que cerca de 80% dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza se tornaram deslocados de guerra. O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) alertou no sábado para o risco de "fome em massa" no território.

As ONGs de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional e Human Rights Watch acusaram, nesta segunda, Israel de ter intensificado os bloqueios de material de ajuda para a população de Gaza, ignorando a determinação da Corte Internacional de Justiça (CIJ) de tomar medidas para evitar um genocídio.

Em novembro, Israel indicou que havia coordenado com a Jordânia um lançamento de ajuda humanitária.

A guerra explodiu em 7 de outubro, quando milicianos islamistas mataram cerca de 1.160 pessoas, a maioria civis, e sequestraram umas 250 no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em dados israelenses.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre que já deixou 29.782 mortos, a grande maioria civis, segundo o último balanço das autoridades do Hamas em Gaza.

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