Barbaridade

Jornalista e indigenista desaparecidos na Amazônia foram assassinados, confessam irmãos

Os dois estavam desaparecidos desde o último dia 5 de junho

Os irmãos Amarildo da Costa Oliveira, o pelado, e Oseney da Costa de Oliveira, Dos SantosOs irmãos Amarildo da Costa Oliveira, o pelado, e Oseney da Costa de Oliveira, Dos Santos - Fotos: Avener Prado/Agência Pública e Divulgação/Polícia Federal

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Amarildo da Costa Oliveira, o "Pelado", e Oseney da Costa de Oliveira, "Dos Santos", confessaram o assassinato do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. A informação foi publicada pelo G1, que creditou a fontes da Polícia Federal

Os dois estavam desaparecidos desde o último dia 5 de junho. A motivação do crime ainda não foi confirmada, mas a PF apura se pode ter relação com pesca ilegal na região.

O jornalista e especialista indígena desapareceram no Vale de Javari, uma área densa da selva amazônica onde vivem 26 povos indígenas, muitos deles isolados.

As autoridades alertaram para a "complexidade" da área, devido ao fato de que ali operam garimpeiros, madeireiros e pescadores ilegais.

Além disso, o tráfico de drogas tem uma presença cada vez maior nos últimos anos, utilizando a região como um importante corredor para o transporte de drogas produzidas no Peru e na Colômbia, países que fazem fronteira com a região.

Dom Phillips

Phillips, de 57 anos, é colaborador do jornal britânico The Guardian e trabalha no Brasil há 15 anos. Apaixonado pela Amazônia, onde escreveu dezenas de reportagens, o jornalista estava na região há vários dias trabalhando em um livro sobre preservação ambiental e desenvolvimento local, com apoio da fundação Alicia Patterson. 

Bruno Pereira

Pereira, de 41 anos, é um especialista da Fundação Nacional do Índio (Funai) e um conhecido defensor dos direitos indígenas. Foi coordenador regional da Funai em Atalaia do Norte, município onde viajava com Phillips quando desapareceram.


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