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Jornalista que contava com proteção do Estado é morto no México

Mais de 150 jornalistas foram assassinados no país desde 1994

Militares vigiam área do assassinato de seis pessoas em Jalisco: violência crescente no México Militares vigiam área do assassinato de seis pessoas em Jalisco: violência crescente no México  - Foto: ULISES RUIZ / AFP

Um jornalista que trabalhava com notícias policiais e que contava com medidas de proteção do Estado desde 2022, quando sofreu um atentado, foi morto a tiros nesse domingo, no estado mexicano de Guanajuato.

Alejandro Martínez Noguez, conhecido como "El Llanero", administrava uma página de notícias nas redes sociais. Ele foi morto quando se deslocava de carro com seguranças, após um trabalho, informou a Secretaria de Segurança da cidade de Celaya.

"Civis armados os alcançaram em uma caminhonete e atiraram contra o veículo disponibilizado pelo município para a escolta do repórter", detalhou a secretaria.

 

Fontes da polícia informaram que os seguranças, membros da polícia de trânsito local, responderam ao ataque, mas que um dos tiros acertou a cabeça do jornalista, que estava no banco de trás.

O agente que dirigia o carro seguiu para o hospital, onde o repórter morreu. Uma mulher que estava em outro carro ficou ferida no tiroteio, segundo as fontes.

Devido à violência do crime organizado, o México é considerado um dos países mais perigosos para a prática do jornalismo, segundo diversas organizações. Um balanço da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) indica que mais de 150 jornalistas foram assassinados no país desde 1994.

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