Saúde

José Loreto: O que é o adesivo que ator usa no bumbum para controlar a diabetes?

Artista foi diagnosticado com a doença por volta dos 15 anos e convive com ela há mais de duas décadas

José Loreto usa um aparelho, também chamado de sensor, é responsável por fazer o acompanhamento dos níveis de glicemia no corpo.José Loreto usa um aparelho, também chamado de sensor, é responsável por fazer o acompanhamento dos níveis de glicemia no corpo. - Foto: Joana Dale

O ator José Loreto se arriscou e brilhou desfilando pela primeira vez na São Paulo Fashion Week nesta sexta-feira, 26. Além do corpo esbelto do artista e do bumbum a mostra, visto que ele cruzou a passarela de fio dental, outro detalhe chamou a atenção das pessoas: o adesivo de glicemia colado em uma de suas nádegas.

Não é surpresa que Loreto é diabético, pois sempre que pode, ele fala sobre a doença como forma de alertar e incentivar outras pessoas a buscar ajuda. Ele convive com a condição há mais de 20 anos — a primeira vez que recebeu o diagnóstico tinha por volta dos 15 anos.

O aparelho, também chamado de sensor, é responsável por fazer o acompanhamento dos níveis de glicemia no corpo, ou seja, a quantidade de glicose (açúcar). Normalmente, é colocado no braço por meio de uma agulha de silicone. É indolor e pode ser utilizado por, no máximo, 14 dias, de forma contínua.

O aparelho mede os níveis de glicose a partir do líquido intersticial, um fluído presente nas células. O paciente, por meio de um aplicativo de celular, encosta o aparelho no sensor que faz uma rápida varredura, ou scanner, mostrando os resultados da quantidade de açúcar no sangue.

Loreto, tem diabetes tipo 1, ou seja, o organismo deixa de produzir insulina, o hormônio que leva a glicose para dentro das células, para que o açúcar seja usado como combustível.

Além do sensor, os pacientes que convivem com a condição podem acompanhar os índices de açúcar no corpo através do glicosímetro (furo no dedo). A diferença é que não tem um monitoramento contínuo, mas sim pontual no decorrer do dia, porém, especialistas garantem que um tratamento não exclui o outro. E que ambos devem ser usados como aliadas.

Por exemplo, se o sensor falhar, ou mostrar dados divergentes, o furo no dedo é mais preciso e pode trazer uma visão mais objetiva dos fatos.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2019 para cá houve um aumento de 16% dos casos de diabetes no mundo. Isso significa que, em menos de três anos, mais de 70 milhões de pessoas desenvolveram a doença. No Brasil, a entidade acredita que podem existir até 16 milhões de indivíduos doentes. Já a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), estima que pelo menos 12,5 milhões de brasileiros têm diabetes.

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