Logo Folha de Pernambuco

saúde

Jovem com paralisia nas pernas supera o problema e vira bailarina; veja a história

Inglesa Sophia Moore, de 23 anos, não desistiu do seu sonho de dançar mesmo após perder parte dos movimentos da perna há 10 anos

Sophia continua seguindo seu sonho de ser bailarinaSophia continua seguindo seu sonho de ser bailarina - Foto: Reprodução/Rede Social/Sophia Moore

Sophia Moore tinha apenas 13 anos quando acordou com dores fortes no quadril esquerdo, mas sem conseguir andar. Ela foi, então, levada ao hospital, onde teve que passar por nove cirurgias enquanto os médicos tentavam chegar à uma explicação. Após 10 anos do diagnóstico de Síndrome de hipermobilidade articular, que afeta o tecido conjuntivo do corpo, a causa ainda continua desconhecida.

"Foi incrivelmente repentino. Não consigo colocar nenhum peso na perna esquerda sem sentir dores insuportáveis, por isso não consigo andar e preciso de muletas para me mobilizar. Meus problemas no quadril estão quase certamente ligados à minha síndrome, mas até que ponto ninguém sabe, e provavelmente nunca saberão" conta a jovem inglesa, de 23 anos, em entrevista ao site The Sun.

No entanto, Sophia decidiu continuar lutando pelo seu seu sonho de ser dançarina profissional. Atualmente, ela está matriculada no terceiro ano do curso de teatro musical na Performance Preparation Academy em Guildford, na Inglaterra.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por sophia moore (@_sophiamoorex)

"Quando não conseguia andar, parei de dançar, achei a vida muito difícil e muitas vezes fiquei retraída e deprimida. Minha primeira operação, em setembro de 2013, melhorou as coisas e pude andar e dançar novamente. Mas tudo começou a dar errado com meus quadris, apenas uma vez com o quadril direito e regularmente com o esquerdo" relata.

Durante o tratamento, ela recebeu pinos no quadril esquerdo durante um ano, mas a solução não resolveu completamente sua condição. No entanto, a dançarina utiliza muletas estilizadas para combinar com seus figurinos e ter estabilidade nas pernas.

"Trabalhei muito comigo mesma e também cresci muito, e aceitei que provavelmente ficaria deficiente pelo resto da minha vida" conta.

Segundo Sophia, seus sintomas estão sendo estudados por uma equipe do University College London Hospital, em Londres. Os pesquisadores estão tentando encontrar a origem da dor no quadril e de que maneira é possível reduzir os níveis dela.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por sophia moore (@_sophiamoorex)

Veja também

Carta de 50 mil crianças e adolescentes será entregue a líderes do G20
G20

Carta de 50 mil crianças e adolescentes será entregue a líderes do G20

Lei que proíbe celular em escolas públicas e particulares de SP é aprovada; veja o que muda
EDUCAÇÃO

Lei que proíbe celular em escolas públicas e particulares de SP é aprovada; veja o que muda

Newsletter