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Juiz de Nova York adia sentença de Donald Trump para 18 de setembro

A eventual condenação do magnata ocorrerá após a convenção republicana, programada para acontecer entre 15 a 18 de julho em Milwaukee

O ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano, Donald TrumpO ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano, Donald Trump - Foto: Steven Hirsch/POOL/AFP

O juiz Juan Merchan, que presidiu o julgamento de Donald Trump pelo caso de pagamentos ocultos a uma ex-atriz pornô, adiou a sentença para 18 de setembro, após a decisão da Suprema Corte que concede ampla imunidade ao ex-presidente, segundo um documento judicial.

A sentença de Trump, que seria anunciada em 11 de julho, foi adiada para "18 de setembro de 2024, às 10h [locais]" se "ainda for necessária", adverte o juiz em carta dirigida à defesa do provável candidato republicano nas eleições presidenciais de novembro e à promotoria.

O magistrado respondeu a uma carta da promotoria de Manhattan, que pouco antes havia anunciado sua disposição de "adiar" o anúncio da pena a Trump.
 

"Embora acreditemos que os argumentos do acusado não têm mérito, não nos opomos ao seu pedido de permissão para apresentá-los e à sua solicitação de adiar a sentença", disse o promotor Joshua Steinglass em carta ao juiz.

A eventual condenação do magnata ocorrerá após a convenção republicana, programada para acontecer entre 15 a 18 de julho em Milwaukee, na qual Donald Trump deve ser nomeado oficialmente como candidato à presidência nas eleições de 5 de novembro.

No fim de maio, o magnata republicano foi considerado culpado, por um júri popular em Nova York, de 34 acusações por disfarçar o pagamento de 130 mil dólares (R$ 736,7 mil na cotação atual) a uma ex-atriz de filmes pornô, na reta final das eleições de 2016, para evitar que ela prejudicasse suas aspirações de chegar à Casa Branca na disputa com Hillary Clinton.

O juiz também aceitou um pedido da defesa do magnata e ampliou para 10 de julho o prazo para que novos argumentos sejam apresentados, após a decisão da Suprema Corte. Já a promotoria terá até 24 de julho para se manifestar.

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