EUA

Julgamento de Trump na Geórgia terá transmissão ao vivo

Juiz do condado de Fulton autorizou entrada de câmeras e público vai poder acompanhar julgamentos pela TV e internet

Trump foi fotografado para seu registro policial em uma prisão de AtlantaTrump foi fotografado para seu registro policial em uma prisão de Atlanta - Foto: Fulton County Sheriff's Office / AFP

Um juiz do condado de Fulton na Geórgia declarou, na quinta-feira, que o público poderá acompanhar por transmissão ao vivo na TV e internet o julgamento do ex-presidente americano Donald Trump pelo caso de suposta tentativa de alterar o resultado das eleições presidenciais de 2020 no Estado.

De acordo com o juiz Scott McAfee, da Suprema Corte do condado, as sessões dos julgamentos de Trump e dos outros 18 acusados no processo serão transmitidos ao vivo pelo canal da justiça local no Youtube. A lei da Geórgia, diferente da maioria dos Estados americanos — entre eles Nova York e Washington, onde correm os outros três processos criminais contra Trump — prevê a possibilidade de câmeras dentro do tribunal e transmissão ao vivo dos julgamentos, se houver autorização de um juiz.

O julgamento de Trump na Georgia ainda não tem data marcada, mas pode ocorrer no ano que vem, quando Trump estará concorrendo como favorito à candidatura republicana para disputar a eleição presidencial em novembro de 2024.

Também na quinta-feira, o ex-presidente Donald Trump se declarou inocente das acusações na Geórgia. Com a declaração, o magnata não precisará comparecer à audiência de acusação contra ele, marcada para a próxima semana na Suprema Corte de Fulton. O caso é liderado pela promotora distrital, Fani T. Wills, e se concentra em cinco ações tomadas por Trump e seus aliados nas semanas após o dia da eleição, entre elas telefonemas para pressionar as autoridades estaduais a anular o resultado no estado, onde Trump perdeu para o presidente americano Joe Biden.

No cerne da acusação contra o ex-presidente e seus aliados, está o crime de racketeering (organização criminosa) sob a Lei de Organizações Influenciadas e Corruptas (ou RICO, na sigla em inglês), que permite aos promotores agruparem crimes não relacionados cometidos por uma série de pessoas diferentes, se os mesmos forem vistos como uma tentativa de chegar a um objetivo comum.

Na última quinta-feira, Trump se apresentou à Justiça — tecnicamente sendo detido por alguns minutos em uma prisão do estado da Geórgia — foi fichado e pagou fiança para sair em liberdade. No mesmo dia, teve as digitais recolhidas e fez a primeira "mugshot" (fotografia de réu). Nela, Trump aparece com a cabeça ligeiramente inclinada para baixo e encarando a câmera com um semblante fechado. A foto se tornou viral nas redes sociais e foi imediatamente incorporada pela estratégia de campanha do ex-presidente.

Trump ainda enfrenta outras três acusações criminais: um julgamento por seu papel nos eventos que levaram ao ataque do Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021, além de ser acusado de envolvimento no caso de suborno de uma atriz pornô, pela justiça de Nova York e de ter mantido documentos sigilosos do governo americano ilegalmente em sua casa, depois de deixar o poder.

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