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justiça

Julgamento por caso Odebrecht é adiado no Panamá

Entre o grupo de 26 acusados de lavagem de dinheiro está Martinelli, que buscou asilo na embaixada da Nicarágua em fevereiro de 2024

Ex-presidente do Panamá (2009-2014) Ricardo Martinelli fala durante entrevista coletiva na sede do partido Realizando Metas, na Cidade do Panamá, em 27 de junho de 2023Ex-presidente do Panamá (2009-2014) Ricardo Martinelli fala durante entrevista coletiva na sede do partido Realizando Metas, na Cidade do Panamá, em 27 de junho de 2023 - Foto: Roberto Cisneros/AFP

O julgamento do ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli e outros 25 réus no escândalo de propina da Odebrecht foi adiado para 11 de novembro, aguardando informações de testemunhas no Brasil, confirmou um jornalista da AFP.

A audiência, adiada quatro vezes desde 2023, foi remarcada a pedido dos advogados dos réus. "Não podemos violar o direito de defesa", disse a juíza Baloísa Marquínez, logo após o início da audiência nesta segunda-feira (20).

Entre o grupo de 26 acusados de lavagem de dinheiro está Martinelli, que buscou asilo na embaixada da Nicarágua em fevereiro de 2024 para evitar ser preso e cumprir uma pena de quase 11 anos de prisão que recebeu em outro caso por lavagem de dinheiro.

Embora o tribunal já tenha feito tentativas frustradas no Brasil, os advogados da defesa insistiram na necessidade de várias testemunhas que estão no país sul-americano comparecerem e prestarem depoimentos.

A juíza deve ter "acesso a esses depoimentos para evitar futuras ações judiciais em tribunais internacionais", disse a promotora anticorrupção Ruth Morcillo aos repórteres ao sair do tribunal.

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