Colômbia

Justiça da Colômbia condena cúmplice de assassinato de promotor paraguaio

O MP solicita uma pena de 42 anos e sete meses de prisão para Chacón

Colômbia Colômbia  - Foto: Pixabay

Um juiz da Colômbia condenou, nesta segunda-feira (15), uma mulher que ajudou a planejar o assassinato do promotor antimáfia paraguaio Marcelo Pecci, morto em maio de 2022 em frente à sua esposa grávida em plena lua de mel, informou o Ministério Público colombiano.

O ator “demonstrou em julgamento que Margareth Lizeth Chacón Zúñiga participou do planejamento do crime do promotor paraguaio, Marcelo Pecci Albertini”, segundo uma nota à imprensa.

O MP solicita uma pena de 42 anos e sete meses de prisão para Chacón, que “esteve em pelo menos quatro reuniões entre 5 e 8 de maio de 2022, nas quais foram definidos detalhes de logística, transporte e financiamento do assassinato”.

Um juiz da cidade de Cartagena (norte), onde ocorreu o crime, definirá a pena de Chacón em meados de fevereiro.

Trata-se da terceira reportagem na Colômbia pelo assassinato de Pecci, que investigava facções criminosas do Brasil, além de lavadores de dinheiro libaneses da Tríplice Fronteira do Paraguai, Brasil e Argentina.

Os irmãos Ramón Emilio e Andrés Felipe Pérez, que chegaram a Cartagena junto com Chacón para se carregarem da logística do crime e pagarem os assassinos de aluguel, já foram condenados a 25 anos e seis meses de prisão.

Por sua vez, o ex-militar Francisco Correa, que recrutou o pistoleiro que atirou contra Pecci em uma praia enquanto aproveitava sua lua de mel junto com uma esposa grávida, está colaborando com a Justiça.

Chacón foi detido em janeiro de 2023 em El Salvador, para onde fugiu após o crime.

Autoridades colombianas, paraguaias e americanas colaboram para montar o quebra-cabeça do assassinato, que, segundo as investigações, está relacionado com redes do narcotráfico.

O paraguaio Miguel Insfrán, procurado pela Interpol por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes, foi detido no Brasil em fevereiro do ano passado. Segundo o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, seria um dos autores intelectuais.

Os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de 5 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de reais) a quem fornecesse informação sobre os responsáveis.

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