O presidente russo, Vladimir Putin, declarou durante sua mensagem de Ano Novo que a "justiça moral e histórica" está do lado da Rússia, que enfrenta uma onda de condenações internacionais por sua ofensiva na Ucrânia.

Para o líder russo, o ano de 2022 foi o ano dos “acontecimentos verdadeiramente decisivos e importantes” que “formam as bases (...) da nossa verdadeira independência”.

Putin falou ao lado de soldados que lutaram na Ucrânia e que ele acabara de condecorar, segundo o Kremlin.

"Hoje lutamos por isso, protegendo nosso povo em nossos próprios territórios históricos, nas novas entidades constituintes da Federação Russa", acrescentou.

Após lançar uma ofensiva militar contra a Ucrânia em fevereiro, a Rússia reivindicou em setembro a anexação de quatro territórios ucranianos, que controla parcialmente.

Durante seu discurso, o presidente russo também criticou a "verdadeira guerra de sanções que foi declarada contra nós" pelos ocidentais.

"Aqueles que a lançaram esperavam a destruição total de nossa indústria, nossas finanças e nosso transporte. Isso não aconteceu", afirmou.

Putin acusou os Estados Unidos e a Europa de "usar cinicamente a Ucrânia e seu povo para enfraquecer e dividir a Rússia".

"O Ocidente mentia sobre a paz e se preparou para a agressão. E hoje não se envergonha de admitir isso, em plena luz do dia", declarou o chefe de Estado russo.

"Juntos superaremos todas as dificuldades e manteremos o nosso país grande e independente. Seguiremos em frente e venceremos, para o bem das nossas famílias e para o bem da Rússia", concluiu.

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