INVESTIGAÇÃO

Justiça nega soltura de cônsul alemão preso pela morte do marido

Defesa fez pedido de Habeas Corpus, justificando que não houve flagrante do crime

Uwe Herbert Hahn, cônsul alemãoUwe Herbert Hahn, cônsul alemão - Foto: Reprodução TV Globo

A juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do plantão judiciário, negou, neste domingo (7), um pedido de Habeas Corpus feito pela defesa de Uwe Herbert Hahn, cônsul alemão preso por morte de marido. O belga Walter Henri Maximillen Biot morreu na noite da última sexta-feira (5). A prisão foi feita em flagrante, o que foi questionado pela defesa de Uwe no pedido de soltura.

Uwe passou a noite na 14ª DP (Leblon) e prestou depoimento. De acordo com policiais militares do 23º BPM (Leblon), o diplomata acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e informou ao médico que o marido havia passado mal e caído no chão. O corpo do estrangeiro tinha mais de 30 lesões, segundo o Instituto Médico Legal (IML).

No pedido de Habeas Corpus, a defesa afirmou que a prisão não teria sido feita em flagrante e pediu para a juíza considerar a imunidade diplomática do alemão.

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