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ASSALTO NA ARGENTINA

Ladrões vestidos de policiais federais roubam joalheria na Argentina

Dono do estabelecimento afirmou que este foi o segundo roubo nos últimos anos

Assalto à joalheria na Argentina, com ladrões disfarçados de policiaisAssalto à joalheria na Argentina, com ladrões disfarçados de policiais - Foto: Reprodução/Twitter

“Isso é um assalto?” Essa foi a pergunta feita por uma das funcionárias de uma joalheria à qual dois criminosos armados vestidos como agentes da Polícia Federal Argentina (PFA) invadiram.

O crime ocorreu nesta quinta-feira, na cidade de San Justo, distrito de La Matanza, em Buenos Aires, onde os agressores abordaram três funcionárias e fugiram após roubarem vários objetos de valor, segundo fontes judiciais.

O roubo ocorreu nesta manhã, minutos antes das 7h. Segundo explicaram fontes à agência Télam, dois criminosos armados entraram no local onde simularam uma operação vestidos como agentes da polícia da PFA.

 

Dentro da joalheria, que acabava de abrir as portas, havia três funcionárias que foram rapidamente, levados para uma sala localizada nos fundos do estabelecimento e obrigados a entregar todos os seus pertences.

O crime foi gravado em diversas câmeras de segurança da joalheria, em que foi observado como os criminosos vestidos com a jaqueta azul e a sigla PFA, que caracterizam a força de segurança federal, entraram armados no local.

Um dos criminosos tinha nas mãos um papel, com o qual teria simulado uma operação, e uma bolsa preta. Enquanto isso, as mulheres foram detidas em um escritório, onde um dos criminosos retirou a CPU de um computador e enviou mensagens pelo celular.

Após dois minutos, os criminosos fugiram do local com diversas joias e objetos de valor que estavam no local. Pablo, dono da joalheria, garantiu, em diálogo com o La Nación, que é o segundo acontecimento semelhante nos últimos dois anos e meio.

“Em 2020 perdi tudo. Infelizmente não fazem seguro nas joalherias, obviamente por causa dos valores, então o que a gente tenta fazer é o seguinte: ter alguém para cuidar da gente na porta, para nos proteger, sabemos que nunca tem pessoal para cuide de nós", disse ele.

O homem acrescentou: “Não consigo calcular quanto perdemos, estamos falando de ouro, joias, é muito. As meninas são muito ruins, são elas que suportam o peso. Tem uma que passou pela mesma coisa há dois anos e meio e a pegaram de novo”, disse ela sobre o estado de seus funcionários após o roubo.

Por fim, o joalheiro destacou que os criminosos “certamente não voltam a vender essas coisas (joias) ou são vendidas noutros locais, ou são derretidas, transformadas em lingotes e enviadas para o estrangeiro”. Um porta-voz judicial confirmou a esta Agência que o proprietário do imóvel já disponibilizou à Justiça as imagens captadas pela câmara de segurança.

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