Lar Paulo de Tarso prepara "chá de casa nova" para retorno ao bairro do Ipsep; veja formas de ajudar
Espaço no Ipsep que funciona como sede do Lar Paulo de Tarso ainda está sendo restaurado; crianças estão temporariamente no bairro do Hipódromo
Com previsão de retornar para o bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, no início do próximo mês, o Lar Paulo de Tarso promove um "chá de casa nova" para receber doações de brinquedos e itens que formarão a nova moradia de crianças que vivem em situação de vulnerabilidade social e são encaminhadas ao espaço por equipes da Vara da Criança e do Adolescente ou do Conselho Tutelar.
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Existem três formas de ajudar na montagem da casa: acessando a lista de presentes da loja Ferreira Costa (clique aqui), doando qualquer valor para a casa de bonecas e brinquedos que ficarão no jardim do Lar (clique aqui) ou solicitando a lista de presentes ao Atacadão da Construção situado no bairro do Pina, Zona Sul do Recife.
Na madrugada do dia 14 de abril deste ano, o local foi palco de um incêndio provocado por causa de uma pane elétrica em um dos ventiladores. Três crianças e uma funcionária morreram por conta da inalação da fumaça tóxica vinda das chamas.
As 10 crianças e a funcionária que sobreviveram precisaram de acompanhamento médico e internações nos dias seguintes. Alguns, inclusive, foram encaminhados em estado grave à Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A garota que ficou mais tempo internada, chegando até a ser entubada, passou 50 dias sob cuidados médicos, e acabou adotada por uma nova família há cerca de um mês.
Com o recebimento das altas médicas, foram entregues também novos projetos e sonhos, todos escritos pela esperança. A mesma que garantiu o pleno funcionamento do Lar Paulo de Tarso nos dias seguintes ao acontecimento. A mesma que envolve o coração dos voluntários e parceiros da instituição para que a sede, no bairro do Ipsep, volte a funcionar como antes.
Por enquanto, o lar temporário das crianças está sendo a Casa de Acolhimento Margareth Silva, no bairro do Hipódromo, também na capital pernambucana. Por coincidência do destino ou pela esperança que envolve essa história, esse outro endereço foi inaugurado pela Prefeitura do Recife na mesma época em que o incêndio ocorreu. O nome, inclusive, é uma forma de homenagear a memória da cuidadora que morreu no incidente ao tentar salvar as crianças. Ela tinha 62 anos.