Lasso pede demissão de dirigentes de empresas públicas no Equador por corrupção
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O presidente do Equador, Guillermo Lasso, pediu nesta terça-feira (17) a renúncia dos dirigentes de empresas públicas, após denúncias de um suposto caso de corrupção que afeta um cunhado do mandatário.
"Por despacho do presidente da República", o diretor do órgão que coordena as empresas públicas (EMCO), Joaquín Ponce, "solicitou a disponibilização do cargo de diretores-gerais" destas instituições, informou a EMCO na sua conta no Twitter.
A mensagem é acompanhada da carta assinada por Ponce e que se dirige a 13 empresas sob responsabilidade do governo, entre elas a Petroecuador, a Corporação de Eletricidade do Equador e a Empresa Nacional de Mineração, entre outras.
O pedido ocorre após o Ministério Público abrir investigação depois da denúncia recente de um meio digital sobre supostas irregularidades na entrega de compromissos e contratos em empresas do setor elétrico.
Um cunhado do presidente, que não faz parte do governo, estaria envolvido no caso.
Após o escândalo, Lasso ordenou por meio de uma carta que "todas as informações necessárias" para esclarecer uma suposta trama de corrupção fossem entregues.
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O caso também envolve autoridades como Hernán Luque, que o próprio presidente havia nomeado em 2021 como seu delegado na diretoria da EMCO.
Lasso também ordenou uma investigação da Secretaria (Ministério) Anticorrupção e sustentou que ordenou a entrega de informações para confirmar que em seu governo "não houve (...) nenhuma 'estrutura criminosa' como a que foi falsamente denunciada."