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Leucemia: 12 sintomas do câncer que causou a morte de Cristiane Daciolo, mulher do ex-presidenciável

Diagnosticada com a doença em 2018, Cristiane foi submetida a um transplante de medula óssea no ano seguinte, mas não resistiu e faleceu na terça-feira (29)

Proliferação de linfócitos em sangue de portador de LeucemiaProliferação de linfócitos em sangue de portador de Leucemia - Foto: Reprodução/Internet

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A jornalista Cristiane Daciolo, de 52 anos, casada com o ex-deputado federal Cabo Daciolo, que concorreu à Presidência da República em 2018, morreu nesta terça-feira (29) no Rio de Janeiro. Ela havia sido diagnosticada com leucemia em 2018. De lá para a cá, passava pelo tratamento da doença. Em 2019, a jornalista foi submetida a um transplante de medula óssea, doada pelo irmão.

Cristiane deixa três filhos. A informação sobre a morte dela partiu do jornalista Geremias Couto, amigo da família.

"Daciolo faz parte do meu círculo de amizades. Agora há pouco recebi a notícia de que a mulher, Cristiane Daciolo, faleceu em decorrência da doença que lhe acometera há pouco mais de dois anos. Expresso-lhe e a toda a família os meus profundos sentimentos pela perda", escreveu ele.

O que é a leucemia?
A leucemia ocorre quando a medula-óssea, o tecido que fica no interior dos nossos ossos, começa a produzir as células sanguíneas de forma desequilibrada e descontrolada. Ou seja, ela passa a construir células imaturas e anormais que tomam o lugar das outras células sanguíneas na medula, no sangue e no sistema linfático.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a taxa de letalidade da doença é de 40%.

Tipos de leucemia
A leucemia se divide em quatro tipos e são listadas de acordo com a origem da célula (mieloides ou linfoides) e com a intensidade de proliferação (aguda, quando progride de forma rápida, ou crônica, de forma lenta). É mais comum em adultos maiores de 55 anos e crianças menores de 15 anos.

Leucemia linfoide crônica (LLC), que costuma acometer gente com mais de 55 anos

Leucemia mieloide crônica (LMC), mais comum em adultos

Leucemia linfoide aguda (LLA), a versão mais prevalente em crianças, mas pode atingir adultos

Leucemia mieloide aguda (LMA), que pode ocorrer em crianças e adultos, mas é mais observada em idosos

Sintomas
Ela geralmente não apresentar sintomas em seus estágios iniciais. Conforme avança, a doença pode apresentar sangramentos e manchas roxas pelo corpo, que se assemelham a uma pancada. Os demais sintomas, também podem variar de paciente para paciente, mas de modo geral podem surgir:
Febre inexplicável

Sensação de fraqueza e fadiga persistente

Perda de apetite

Perda de peso inexplicável

Sangramentos e hematomas que aparecem com facilidade e sangramentos nasais

Dificuldade para respirar

Pequenos pontos vermelhos que aparecem na pele por causa de sangramentos

Anemia

Suores noturnos

Inchaço dos gânglios linfáticos

Dor nos ossos ou nas juntas

Infecções recorrentes

Diagnóstico e tratamento
Um exame simples de sangue pode dar uma pista de que algo está errado com a contagem elevada no número de leucócitos associado ou não à diminuição das hemácias e plaquetas. Porém, os médicos é que devem desconfiar e encaminhar para um hematologista, por exemplo.

A confirmação vem a partir de um exame da medula óssea, o mielograma – em que se retira sangue de dentro do osso para analisar as células mais de perto. Em alguns casos, é feita a biópsia da medula óssea.

De acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), pelo menos 1/3 dos indivíduos com leucemia demoraram um mês para descobrir a doença e cerca de 7% chegaram a aguardar um ano para a confirmação.

O tratamento cai depender de cada paciente e cada caso da doença, mas já há tratamentos medicamentosos e em outras circunstâncias a associação dos remédios a ciclos de quimioterapia.

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