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Libertado "são e salvo" ex-cônsul honorário do Reino Unido sequestrado no Equador

Ex-diplomata foi sequestrado junto com uma companheira na madrugada de sábado (16( em sua fazenda na região de Baba

Colin Armstrong, cônsul honorário do Reino Unido em GuayaquilColin Armstrong, cônsul honorário do Reino Unido em Guayaquil - Foto: Folheto / Agripac/AFP

O ex-cônsul honorário do Reino Unido na cidade equatoriana de Guayaquil, Colin Armstrong, foi libertado "são e salvo", após ter sido sequestrado no sábado (16), em meio a uma onda de violência ligada ao tráfico de drogas, informando como autoridades do país sul-americano nesta quarta-feira (20).

"Nossas unidades LIBERTARAM o cidadão Collin (sic) A., sequestrado dias antes na (província de) #LosRíos. No momento, encontra-se são e salvo. Há 9 apreendidos", afirmou o comandante da polícia, general César Zapata, em sua conta na rede social X.

Na mesma rede, o embaixador britânico em Quito, Chris Campbell, disse: "Estamos convencidos de que Colin Armstrong OBE, nosso ex-cônsul honorário em Guayaquil, tenha sido libertado com segurança". Ele também agradeceu à polícia “por todos os seus esforços para conseguir a libertação”.

Sem dar mais detalhes, Zapata lembrou que o ex-diplomata foi libertado na estrada para a província costeira de Manabí, ao sudoeste e vizinha de Los Ríos. Ambas entre as mais violentas do país estão.

Ele também divulgou uma foto, em que Armstrong aparece de braços cruzados e com um boné de policial, parado entre dois agentes.

A ministra de Governo, Mónica Palencia, confirmou a libertação do ex-diplomata e empresário agrícola, de 78 anos.

“Graças ao trabalho da @PoliciaEcuador e de suas unidades, conseguiram-se o resgate”, disse ela na rede X, acrescentando que há nove detidos.

"Não permitiremos a impunidade. As ações policiais continuarão" neste caso, afirmou Palencia.

Fundador de uma grande empresa de distribuição de produtos agrícolas com meio século de atuação no mercado equatoriano, o ex-diplomata foi sequestrado junto com uma companheira na madrugada de sábado em sua fazenda na região de Baba (Los Ríos).

Em um quadro de total sigilo por parte das autoridades, a imprensa local informou que a companheira de Armstrong foi libertada no domingo, quando esteve em uma casa, aparentemente para coletar dinheiro para pagar o resgate. A mulher usava um colete de bomba, que foi desativado por um policial, segundo os jornais.

O sequestro ocorreu num momento em que o Equador é um centro de operações de cartéis de drogas estrangeiras e locais que impõem um regime de terror com massacres, sequestros e extorsões.

Várias gangues controlaram as prisões e as ruas, ou que aumentaram o nível de violência no país. Desde 2018, a taxa nacional de homicídios quadruplicou-se, passando de 6 para 26 por 10.000 habitantes.

No poder desde novembro, o presidente do Equador, Daniel Noboa, aposta em uma política linha dura contra as organizações de drogas.

Localizado entre a Colômbia e o Peru, os maiores produtores mundiais de cocaína, o Equador atingiu o recorde de 210 toneladas de drogas apreendidas em 2021.

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