GUERRA NA UCRÂNIA

Líder da Otan considera 'vital' que o Congresso dos EUA mantenha apoio à Ucrânia

O país norte-americano é o principal apoio militar da Ucrânia

Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico NorteJens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte - Foto: Simon Wohlfahrt/AFP

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, nesta quarta-feira (7), “vital” que o Congresso dos Estados Unidos mantenha o seu apoio à Ucrânia.

"O debate continua em Washington, sobre o financiamento de várias prioridades. É vital que o Congresso dos Estados Unidos acorde seguir apoiando a Ucrânia num futuro próximo", disse Stoltenberg em uma coletiva de imprensa ao lado do conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca , Jake Sullivan.

Na opinião de Stoltenberg, uma vitória russa na Ucrânia "nos enfraqueceria, e encorajaria não só a Rússia, mas também China, Irã e Coreia do Norte".

Por sua vez, Sullivan expressou sua confiança em que os Estados Unidos cumpririam sua parte para realizar mais entregas de material militar à Ucrânia.

“Não há alternativa, exceto que os Estados Unidos avancem e forneçam um nível de recursos que permitam à Ucrânia ter a artilharia, os sistemas de defesa aérea e outras capacidades de que necessitam”, disse Sullivan na sede da Otan.

"O tempo é essencial. Desta forma que nos manteremos concentrados nisso. Acreditamos que podemos conseguir isso e conseguiremos", acrescentou o conselheiro.

Em relação às negociações no Congresso americano para definir um pacote de ajuda para a Ucrânia, Sullivan disse que "precisamos nos mobilizar em torno de um pacote de apoio à Ucrânia".

Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mencionou que “o tempo é escasso” para os ucranianos.

Os Estados Unidos são, de longe, o principal apoio militar da Ucrânia. O país aprovou seu último pacote de ajuda militar no final de dezembro.

No entanto, os legisladores americanos estão há vários meses lutando para desembolsar novos fundos, pedidos de Biden e seu contraparte ucraniano, Volodimir Zelensky.

As duas últimas visitas de Zelensky a Washington, em setembro e dezembro de 2023, foram mal bem-sucedidas nesse sentido.

Veja também

Maduro diz que González Urrutia lhe pediu 'clemência' para sair da Venezuela
Venezuela

Maduro diz que González Urrutia lhe pediu 'clemência' para sair da Venezuela

'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios
Queimadas

'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios

Newsletter