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Guerra

Líder do Hezbollah presta condolências ao Hamas após morte de número 2 do grupo terrorista

Hassan Nasrallah também afirmou que o movimento lutará "sem limites" caso Israel declare guerra ao Líbano

Apoiadores do Hezbollah ouvem discurso do líder do grupo xiita Hassan Nasrallah, em BeiruteApoiadores do Hezbollah ouvem discurso do líder do grupo xiita Hassan Nasrallah, em Beirute - Foto: AFP

O chefe do Hezbollah no Líbano, Hassan Nasrallah, ofereceu suas condolências ao Hamas nesta quarta-feira, um dia após o assassinato do vice-chefe do grupo terrorista, Saleh al-Arouri, no que ele classificou como uma “flagrante agressão israelense em Beirute”.

Nasrallah ainda comentou sobre o incidente no Irã nesta quarta-feira, que ocorreu no aniversário de quatro anos da morte de Qasem Soleimani — o oficial da Guarda Revolucionária Islâmica que foi morto em 2020. Ele disse que “o falecido assusta mais do que quando estava vivo”, e que Soleimani “os assombra do túmulo”.

No mesmo discurso, ele afirmou que todas as organizações envolvidas na guerra em Gaza estão atuando de maneira independente, e que não recebem ordens do Irã. Ele pontuou que se alguém examinar “o sacrifício e os resultados [do ataque de 7 de outubro a Israel]” entenderá “a importância desses atos para a Palestina e o Líbano”.

— Cada organização ou país no eixo da resistência desfruta de independência em cada decisão estratégica. Ninguém está sendo obrigado ou orientado. Nós, no eixo da resistência, não somos escravos ou ferramentas a serviço de um mestre — disse ele.

O líder do Hezbollah também abordou a causa palestina, que voltou à agenda internacional; a persistência do povo palestino em manter sua terra; o aumento do apoio ao eixo da resistência e à oportunidade do Hamas. Falou, ainda, sobre a imagem de Israel, que está “danificada”, e disse que a guerra em Gaza é prejudicial para os processos de normalização isralense.

— O público israelense perdeu o apoio e a confiança no Exército e no sistema de segurança, o que é um sintoma de que Israel vai desaparecer, já que o público israelense não está agarrado à terra e à sua pertença a ela — afirmou.

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