Líder opositora denuncia 16 mortes após eleições na Venezuela
María Corina Machado denuncia no X
A líder opositora María Corina Machado denunciou 16 mortes na Venezuela após as eleições de domingo nas quais o presidente esquerdista Nicolás Maduro foi considerado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral, um resultado que a oposição rejeita.
"Alerto ao mundo sobre a escalada cruel e repressiva do regime, que até agora conta com mais de 177 prisões arbitrárias, 11 desaparecimentos forçados e pelo menos 16 assassinatos nas últimas 48 horas", escreveu Machado no X.
"Essa é a resposta criminosa de Maduro ao povo venezuelano que saiu às ruas em família, em comunidade, para defender sua decisão soberana de ser livres. Esses crimes não ficarão impunes", acrescentou.
Venezuela y el mundo entero saben que la violencia es el último recurso del régimen de Maduro.
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) July 31, 2024
Ahora, tras la contundente e inapelable victoria electoral que logramos los venezolanos el 28 de julio, la respuesta del régimen es el asesinato, el secuestro y la persecución.…
A oposição assegura que as eleições foram vencidas pelo opositor Edmundo González Urrutia e pede ao CNE que apresente as atas de votação. Estados Unidos e vários países da América Latina e da Europa pediram um escrutínio transparente.
Após a eleição de Maduro para um novo período de governo de seis anos, na segunda-feira estouraram protestos em Caracas e outras cidades do país nas quais pelo menos 11 civis morreram, segundo um balanço apresentado na terça-feira por quatro organizações de defesa dos direitos humanos.
O Ministério Público reportou a morte de um militar.
A ONG Encuesta Nacional de Hospitales informou na terça-feira 84 civis feridos nos protestos, enquanto o Ministério da Defesa relatou 23 militares feridos.