Criptos

Lindsay Lohan e Jake Paul são processados nos EUA em caso ligado a criptomoedas

Oito celebridades estão sendo acusados de anunciar produtos financeiros ligados às criptomoedas sem revelar que foram pagos para fazê-lo

A personalidade do YouTube Jake Paul assiste à luta entre seu irmão Logan Paul e o ex-rei mundial dos meio-médios Floyd Mayweather em uma luta de exibição de oito rounds no Hard Rock Stadium em Miami, FlóridaA personalidade do YouTube Jake Paul assiste à luta entre seu irmão Logan Paul e o ex-rei mundial dos meio-médios Floyd Mayweather em uma luta de exibição de oito rounds no Hard Rock Stadium em Miami, Flórida - Foto: Chandan Khanna / AFP

A atriz Lindsay Lohan, o youtuber Jake Paul e outras seis celebridades foram acusados nesta quarta-feira (22) pela comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos (SEC) por anunciar produtos financeiros ligados às criptomoedas sem revelar que foram pagos para fazê-lo.

Eles são acusados em um caso que visa diretamente o empresário Justin Sun por comercializar ativos de Tronix (TRX) e BitTorrent (BTT) sem se registrar junto às autoridades competentes e por tentar manipular a corretagem da Tronix.

Sun teria inflado artificialmente a negociação da Tronix no mercado secundário: pediu a funcionários que transferissem o ativo entre duas de suas contas em plataformas de criptomoedas.

A SEC também acusou Sun, conhecido por ter fundado o ecossistema Tron, de buscar promover seus ativos nas redes sociais pagando famosos para que publicassem mensagens de apoio ao TRX e BTT.

Sem admitir nem negar sua responsabilidade, Lohan e Paul concordaram em pagar, respectivamente, US$ 40.670 (cerca de R$ 212 mil) e US$ 101.887 (R$ 533 mil) como restituição e multas.

A atriz pornô Kendra Lust (cujo nome real é Michele Mason), o rapper Lil Yachty (Miles Parks McCollum), os cantores Ne-Yo (Shaffer Smith) e Akon (Aliaune Thiam) também fizeram acordos e pagarão multas para resolver o processo.

O rapper Soulja Boy (DeAndre Cortez Way) e o músico Austin Mahone, que também estão sendo processados, não chegaram a um acordo.

As autoridades dos Estados Unidos reforçaram a fiscalização das criptomoedas nos últimos meses, principalmente após a falência da plataforma FTX, da qual muitos clientes não conseguiram sacar seus investimentos.

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