Linhas do TI Joana Bezerra que deveriam operar com redução de passageiros seguem com lotação
Usuários da 080 - TI Joana Bezerra/Boa Viagem, 825 - Jardim Brasil/TI Joana Bezerra e 861 - TI Xambá/TI Joana Bezerra relatam que a situação não melhorou desde a decisão do Grande Recife Consórcio
Três linhas de ônibus do TI Joana Bezerra, na Zona Sul do Recife, estão sendo fiscalizadas, desde a última segunda-feira (18), para só poderem embarcar até 20 pessoas em pé na saída do terminal.
Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, serão, no máximo, 60 pessoas no coletivo, uma vez que cada veículo comporta 40 passageiros sentados. Até então, a restrição começou pelas linhas 080 - TI Joana Bezerra/Boa Viagem, 825 - Jardim Brasil/TI Joana Bezerra e 861 - TI Xambá/TI Joana Bezerra.
A fiscalização, a princípio, será feita por fiscais do consórcio no horário de pico da manhã, entre 5h e 9h. No entanto, muitos usuários relatam que essa medida não está sendo cumprida, nem no horário de pico e nem nos horários mais calmos. “Tenho sempre observado pela manhã e vão mais de 20 pessoas em pé. É muita gente, com filas grandes”, disse a estudante Karolaine Buarque, que utiliza o TI Joana Bezerra/Boa Viagem.
A comerciante Vanessa Cordeiro, que fica no terminal e também é usuária de transporte coletivo, observa como os ônibus saem todos os dias pela manhã. “É um risco porque sempre está lotado e estamos em uma pandemia. São mais de 20 pessoas em pé e muita gente sem máscara”, contou Vanessa.
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Passagem
A partir de fevereiro, os usuários também terão que enfrentar novos valores da tarifa dos ônibus. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) fez pedido de aumento de quase 16% das passagens. No entanto, o Governo de Pernambuco solicitou contraproposta para esse valor e ter uma redução no chamado “horário social” (9h às 11h pela manhã e 13h30 às 15h30 na parte da tarde), que é fora do horário de pico.
Por sua vez, usuários do coletivo não concordam com nenhum aumento. “Vai mudar mais ainda a passagem, um absurdo em meio ao que está acontecendo de pandemia, as pessoas sem dinheiro, desempregadas e mesmo assim ter esse aumento”, opinou o usuário de ônibus, Marcelo Silva.