Livro de engenheiro 'desenganado' após sofrer aneurisma grave é relançado no Recife
Noronha Rodrigues de França publicou obra autobiográfica em 2017 e agora celebra recuperação 25 anos depois do acidente.
Em dezembro de 1997, quando tinha 48 anos, o engenheiro elétrico Noronha Rodrigues de França recebeu um dos piores prognósticos possíveis após sofrer um aneurisma cerebral enquanto se preparava para participar de uma palestra em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.
Pouco depois da chegada ao hospital e de uma cirurgia, a mulher dele, a taiwanesa Tung Lay, ouviu do médico que o marido poderia, para sempre, viver em estado vegetativo.
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Felizmente, o prognóstico não se confirmou. Hoje, aos 73, Noronha, que, de fato, chegou a ficar um longo tempo acamado até o início da década de 2000, anda e conversa livremente de novo. E narra a própria história no livro “Sobrevivendo a um aneurisma cerebral”, obra autobiográfica publicada em 2017 que ele relançou na noite desta quinta-feira (15) na Livraria Jaqueira do Bairro do Recife.
O evento, que reuniu amigos e familiares na Galeria da loja, foi organizado para celebrar os 25 anos da data do aneurisma, que, para o engenheiro, marca mais do que o início de um processo de reabilitação.
“Agora já posso falar direito”, diz Noronha, que ainda convive com algumas sequelas, como a dificuldade para falar. “Não digo tudo tão ‘certo’, mas estou chegando lá, e isso é importante para ajudar outras pessoas”, afirma.