Lula e Dilma Rousseff apoiam candidato de esquerda à presidência da França
Os políticos brasileiros também expressaram seu "reconhecimento" e "gratidão" ao partido do esquerdista francês por seu apoio
Os ex-presidentes brasileiros Luis Inácio Lula da Silva (2003-2010) e sua sucessora Dilma Rousseff (2011-2016) apoiam o candidato da esqueda radical, Jean-Luc Mélenchon, na eleição presidencial na França, anunciou, nesta terça-feira (05), a equipe do presidenciável.
Ambos, juntos à presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, desejaram a Mélenchon "sucesso no primeiro turno desta semana", em um breve comunicado em francês publicado na página de internet do "Parlamento da União Popular" de Mélenchon.
Os políticos brasileiros também expressaram seu "reconhecimento" e "gratidão" ao partido do esquerdista francês, La France Insoumise (LFI), por seu apoio "nos momentos mais difíceis da democracia" no Brasil, como "o golpe de Estado" contra Rousseff e a "condenação injusta" de Lula.
Leia também
• Lula vai procurar diálogo com setor privado, diz presidente do PT em jantar com empresários
• Câmara e TSE assinam termo para combater fake news nas eleições 2022
• TSE triplica número de urnas eletrônicas que passarão por auditoria externa no dia das eleições
Rousseff foi derrotada por um processo de impeachment em 2016 e Lula passou mais de um ano e meio na prisão entre 2018 e 2019 por denúncias de corrupção, as quais ele sempre negou, em processos nos quais o juiz foi declarado parcial pela corte suprema anos depois.
Mélenchon visitou Lula na prisão em 2019.
Atualmente, o líder histórico da esquerda brasileira lidera as pesquisa da presidencial de outubro no Brasil, à frente do presidente Jair Bolsonaro.
Em novembro de 2021, o ex-presidente brasileiro se reuniu em Paris com o presidenciável esquerdista, mas também com a candidata socialista, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, em uma série de viagens pela Europa.
Na França, o presidente liberal Emmanuel Macron lidera as pesquisas do primeiro turno de 10 de abril, seguido de Marine Le Pen (extrema-direita). Mélenchon também aparece com chances de passar para o segundo turno de 24 de abril.