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Um ano de conflito

Lula reforça sugestão de grupo para negociar fim da guerra na Ucrânia

Conflito no Leste Europeu completa um ano hoje

Bombardeios russos contra uma área residencial na cidade de Kherson, no sul da UcrâniaBombardeios russos contra uma área residencial na cidade de Kherson, no sul da Ucrânia - Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

Na data em que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia completa um ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se posicionou nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira (24).

Por meio de sua conta no Twitter, o presidente voltou a defender a negociação para cessar o conflito, que já matou milhares de pessoas, destruiu cidades ucranianas, desalojou milhões de cidadãos do país invadido e tem causado preocupação mundial pelos efeitos sócio-econômicos.

Desde o início do governo, Lula adotou a posição de condenação à guerra e defende a criação de um grupo, formado por países não envolvidos no confronto, para mediar uma saída pacífica para o conflito.

Na véspera da guerra completar um ano, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin, declarou à agência de notícias russa Tass que o governo russo analisa as propostas brasileiras para pôr fim à guerra. O vice-chanceler russo ainda ressaltou o fato de o Brasil não fornecer armas e munições à Ucrânia, o que teria colocado o Brasil na posição de mediador em potencial da questão.

Nessa quinta-feira (23), o Brasil votou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) a favor de pedido de retirada russa do solo ucraniano. O Brasil acompanhou outros 140 países pela aprovação desta nova resolução que pede o fim da guerra na Ucrânia. O texto foi rejeitado por outros 32 países e sete se abstiveram. O Brasil foi o único país dos Brics - bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - a votar favoravelmente na resolução pelo fim do conflito.

Para entender o contexto em que se iniciou a invasão russa e analisar o atual momento da guerra, acesse reportagem especial.

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