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Lula sugere relação "sincera" com agro, e fala que quem toma terra são os bancos, não MST

Lula reconheceu que parte do agro fica "chateado" com algumas condutas da gestão

Protesto MSTProtesto MST - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu nesta quarta-feira, 3, estabelecer uma relação "sincera" com o agro. Apesar do aceno em relação ao setor, Lula voltou a defender que, recentemente, não há mais invasões de sem-terra em propriedades rurais do País. Segundo o petista, quem toma as terras, agora, são os bancos.

Lula reconheceu que parte do agro fica "chateado" com algumas condutas da gestão e, diante disso, o setor alega que o governo é "favorável" aos sem-terra.

"Mas Vamos ser francos, não são os sem-terra que tomam a terra de vocês, são os bancos que tomam as terras de vocês", rebateu Lula nesta quarta-feira, 3, durante lançamento do Plano Safra 2024/2025.

O presidente, então, sugeriu uma relação "sincera" entre o governo e o agro, mas que isso não exigirá um "compromisso ideológico" de gostar do governo. "Vocês Não precisam gostar de mim. Eu certamente vou gostar de vocês, porque não desprezo possíveis eleitores", brincou o chefe do Executivo.

Na fala, o petista defendeu a importância de políticos "que saibam tomar decisões na hora certa". Ele citou o rombo das Americanas e comentou que a companhia era comandada apenas por gestores.

Na esteira da resolução de problemas, Lula também comentou que o governo precisa lidar com a ameaça de greves e citou caminhoneiros. "Vamos tentar cuidar dos caminhoneiros, ver se conseguimos resolver o problema", disse.

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