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Macron diz a Netanyahu que Autoridade Palestina deve 'garantir a governança' em Gaza

O presidente francês apoiou também a proposta de acordo de cessar-fogo em Gaza

Macron apoiou também a proposta de acordo de cessar-fogo em Gaza apresentada pelo presidente Joe BidenMacron apoiou também a proposta de acordo de cessar-fogo em Gaza apresentada pelo presidente Joe Biden - Foto: Menahem Kahana/AFP

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse, nesta terça-feira (4), ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que a Autoridade Palestiniana deve “garantir a governança” da Faixa de Gaza, indicou a presidência francesa.

“Gaza deve ser parte integrante de um futuro Estado palestino e uma Autoridade Palestina reformada e fortalecida deve garantir a sua governança”, afirmou Macron em uma conversa telefônica com Netanyahu.

O presidente francês apoiou também a proposta de acordo de cessar-fogo em Gaza apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a qual garante ter sido proposta por Israel.

O projeto prevê um cessar-fogo de seis semanas e a retirada das forças israelenses das zonas densamente povoadas de Gaza, bem como a libertação de alguns reféns do movimento islâmista Hamas e de prisioneiros palestinos reclusos em Israel.

Após esta primeira fase, as partes negociariam um cessar-fogo duradouro, que seria mantido durante as negociações, e, na sua fase final, o plano levaria à reconstrução do devastado território palestinos sem o Hamas no poder.

“Este acordo deverá reabrir uma perspectiva credível para a implementação de uma solução de dois Estados, a única capaz de oferecer a Israel as garantias de segurança necessárias e de responder às aspirações legítimas dos palestinos, estimou Macron.

Embora apoie a solução de dois Estados, o presidente francês se recusa neste momento a reconhecer a Palestina como tal, como fizeram Espanha, Irlanda e Noruega na semana passada.

A França, que acolhe a maior comunidade judaica da Europa, considera que este reconhecimento “deve chegar no momento certo para que haja um antes e um depois”, reiterou nesta terça-feira o ministro francês para a Europa, Jean-Noël Barrot.

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