Diplomacia

Macron falará com Xi na China sobre vias para 'retorno à paz' na Ucrânia

Presidente francês visita Pequim e Cantão no começo de abril

Macron considera importante manter "um diálogo constante e exigente com a ChinaMacron considera importante manter "um diálogo constante e exigente com a China - Foto: Yoan Valat/Pool/ AFP

O presidente da França, Emmanuel Macron, aproveitará sua "visita de Estado" à China, em abril, para "trabalhar" com o líder chinês, Xi Jinping, sobre um "retorno à paz" na Ucrânia, informou o Palácio do Eliseu, sede da Presidência francesa, nesta sexta-feira (24).

Macron visitará Pequim e Cantão entre 5 e 8 de abril, segundo o Eliseu, que acrescentou que o presidente francês considera importante manter "um diálogo constante e exigente com a China".

O chefe de Estado francês anunciou a viagem no fim de fevereiro, mas não tinha detalhado as datas e cidades que ia visitar.

"Os presidentes francês e chinês manterão conversas profundas sobre a guerra na Ucrânia para trabalhar em vias de um retorno à paz", respeitando o direito internacional e a soberania territorial da Ucrânia, assinalou o Eliseu.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estará presente durante parte da viagem em nome da "unidade europeia", anunciou Macron nesta sexta em uma coletiva de imprensa em Bruxelas.

Em visita à Rússia esta semana, o líder chinês manifestou apoio ao presidente russo Vladimir Putin frente ao Ocidente.

Antes da viagem, a China, que não denunciou a invasão russa da Ucrânia, tentou exercer o papel de mediador no conflito e apresentou um plano de paz próprio.

Macron e Xi também falarão das "crises internacionais no Oriente Médio, na África e das tensões na região Indo-Pacífico", indicou o Palácio do Eliseu.

Veja também

Venezuela vai pedir prisão de Milei por avião apreendido
Venezuela

Venezuela vai pedir prisão de Milei por avião apreendido

O que é o Hezbollah? Com aparato militar superior ao do Hamas, facção libanesa é alvo de Israel
CONFLITO

O que é o Hezbollah? Com aparato militar superior ao do Hamas, facção libanesa é alvo de Israel

Newsletter