Logo Folha de Pernambuco

França

Macron se pronuncia sobre morte de 31 migrantes no canal da Mancha

"França não permitirá que Canal da Mancha se torne um 'cemitério' ", disse o presidente

Presidente da França, Emmanuel MacronPresidente da França, Emmanuel Macron - Foto: STEPHANIE KEITH / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP

"A França não vai deixar o (canal da) Mancha se tornar um cemitério", disse o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta quarta-feira (24), após a morte de 31 migrantes neste canal entre o Reino Unido e a França, segundo o palácio presidencial. 

O presidente francês apelou ao "reforço imediato dos recursos da agência Frontex nas fronteiras externas da União Europeia" e a uma "reunião de emergência dos ministros europeus preocupados com a questão da migração". 

O primeiro-ministro Jean Castex realizará uma reunião interministerial sobre o assunto na quinta-feira às 8h30 locais.

Em seu comunicado, Macron informou que pelo menos 31 pessoas morreram no naufrágio, e não 27 como reportou um balanço anterior. 

Esta tragédia é a mais mortal desde que a migração por este canal aumentou em 2018, após o fechamento progressivo do porto de Calais e do túnel sob o Canal. 

O presidente francês criticou as “redes de traficantes que, explorando a miséria e a angústia, colocam vidas humanas em perigo”.

“A França atua, em colaboração com o Reino Unido, para desmantelar as redes de tráfico” e “desde o início do ano (...) 1.552 traficantes foram presos no litoral norte e 44 redes foram desmanteladas”, disse o presidente francês, acrescentando que 7.800 migrantes foram salvos.

Veja também

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos
Ucrânia

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível
Gaza

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível

Newsletter