América
Maduro diz que trabalhará por diálogos "decentes" com governo de Biden
Washington lidera a pressão internacional contra o líder chavista, a quem chama de "ditador" e acusa de ter sido reeleito em eleições "fraudulentas" de maio de 2018
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, garantiu neste domingo que trabalhará para retomar diálogos "decentes" e "sinceros" com os Estados Unidos, país com o qual seu governo mantém relações tensas, assim que Joe Biden assumir a presidência dos Estados Unidos.
“Com paciência (...) trabalharemos, com sorte, para retomar canais decentes, sinceros e diretos de diálogo entre o futuro governo de Joe Biden” e a Venezuela, disse o líder socialista em uma transmissão televisionada.
No sábado, Maduro disse estar disposto a "dialogar" depois de parabenizar Biden por sua vitória eleitoral, também aplaudida pelo líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, que mantém uma disputa pelo poder com o presidente.
Alvo de sanções norte-americanas que buscam forçar sua saída, Maduro rompeu relações diplomáticas com Washington em janeiro de 2019, depois que o governo Donald Trump reconheceu Guaidó, chefe do Parlamento, como presidente interino, junto com cinquenta outros países.
“Donald Trump deixou um campo minado entre o governo dos Estados Unidos e a Venezuela (...), ele deixou um campo atolado. Eu sei, nós sabemos”, disse Maduro, esperando que com o governo Biden “o intervencionismo acabe” na América Latina.
Washington lidera a pressão internacional contra o líder chavista, a quem chama de "ditador" e acusa de ter sido reeleito em eleições "fraudulentas" de maio de 2018.
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